Em meio a um fortalecimento dos laços entre Caracas e Moscou, dois
aviões da Força Aérea russa desembarcaram neste sábado (23) no aeroporto
de Maiquetía, nos arredores de Caracas. As aeronaves estariam levando
uma autoridade de defesa russa e quase cem soldados, segundo informações
das agências de notícias. Um dos aviões, com a bandeira russa, estaria
sob vigilância da Guarda Nacional. Um site de rastreamento de voos
mostrou que as aeronaves partiram de um aeroporto militar russo para
Caracas na sexta (22). Um deles já teria partido de Caracas neste
domingo (24). Acredita-se que estavam a bordo o general Vasily
Tonkoshkurov, diretor do alto comando das Forças Armadas russas, além de
uma carga de cerca de 35 toneladas de equipamentos pertencentes aos
militares. Não está claro, ainda, o motivo da chegada dos aviões no
país.
O desembarque ocorre três meses depois de as duas nações realizarem exercícios militares em solo venezuelano, acontecimento classificado por Washington como invasão russa na região. Contatadas pela agência France Presse, nem as autoridades venezuelanas nem a embaixada da Rússia em Caracas se manifestaram. Rússia e China, principais credores da dívida externa da Venezuela, foram dois dos maiores aliados do governo do ditador Nicolas Maduro em meio à crescente pressão internacional para que ele abandone o poder. Os Estados Unidos impuseram sanções financeiras contra a Venezuela e sua estatal petrolífera PDVSA. No próximo dia 28 de abril, um embargo de Washington às exportações venezuelanas de petróleo entrará em vigor. A administração de Donald Trump é um dos 50 governos que reconhecem o líder da oposição, Juan Guaidó, chefe do Parlamento, como presidente da Venezuela. A colaboração militar entre Caracas e Moscou foi fortalecida desde o início do chavismo, com a compra de equipamentos e armas militares. (Afp/Reuters)
O desembarque ocorre três meses depois de as duas nações realizarem exercícios militares em solo venezuelano, acontecimento classificado por Washington como invasão russa na região. Contatadas pela agência France Presse, nem as autoridades venezuelanas nem a embaixada da Rússia em Caracas se manifestaram. Rússia e China, principais credores da dívida externa da Venezuela, foram dois dos maiores aliados do governo do ditador Nicolas Maduro em meio à crescente pressão internacional para que ele abandone o poder. Os Estados Unidos impuseram sanções financeiras contra a Venezuela e sua estatal petrolífera PDVSA. No próximo dia 28 de abril, um embargo de Washington às exportações venezuelanas de petróleo entrará em vigor. A administração de Donald Trump é um dos 50 governos que reconhecem o líder da oposição, Juan Guaidó, chefe do Parlamento, como presidente da Venezuela. A colaboração militar entre Caracas e Moscou foi fortalecida desde o início do chavismo, com a compra de equipamentos e armas militares. (Afp/Reuters)
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