Michel
Temer é um astuto jogador do xadrez político brasileiro. Nos últimos
dias, está propositalmente trocando o comando de algumas estatais. Na
segunda-feira (5) nomeou um novo Presidente para os Correios. Nesta
terça-feira (6) foi a vez do Banco do Brasil. Outros virão nos próximos
dias.
Temer já percebeu que o entorno do Presidente eleito Jair Bolsonaro não dispõe de tantos quadros técnicos, com a expertise e bom nome na praça, quanto são necessários para compor as centenas de cargos fundamentais no 1° e 2° escalões do Governo Federal. Para além de Ministros de Estado, Secretários Executivos e Secretários Nacionais, há Presidentes de estatais (são 138), Membros de Conselhos e Agências Reguladoras, Embaixadores, etc.
Noutras palavras, o movimento de Michel Temer parece ter em vista a tentativa de manutenção do próprio poder e de seus aliados no próximo governo. A aposta é que Bolsonaro mantenha esses indicados nos cargos. Aliás, desde a eleição já se fala abertamente na possibilidade de manutenção de nomes que estão no Ministério da Fazenda.
Temer já percebeu que o entorno do Presidente eleito Jair Bolsonaro não dispõe de tantos quadros técnicos, com a expertise e bom nome na praça, quanto são necessários para compor as centenas de cargos fundamentais no 1° e 2° escalões do Governo Federal. Para além de Ministros de Estado, Secretários Executivos e Secretários Nacionais, há Presidentes de estatais (são 138), Membros de Conselhos e Agências Reguladoras, Embaixadores, etc.
Noutras palavras, o movimento de Michel Temer parece ter em vista a tentativa de manutenção do próprio poder e de seus aliados no próximo governo. A aposta é que Bolsonaro mantenha esses indicados nos cargos. Aliás, desde a eleição já se fala abertamente na possibilidade de manutenção de nomes que estão no Ministério da Fazenda.
Não fosse isso, por que um Presidente da República faria alterações dessa envergadura faltando menos de 60 dias para o final de sua gestão?Vai que... vai que, né?!P.S.: É preciso pontuar sempre que o Governo Temer tem a menor aprovação da História e boa parte dos eleitores de Jair Messias Bolsonaro não lhe concedeu o voto para manter na Administração nomes ligados ao atual Presidente e ao MDB. Se fosse para mantê-los, esses eleitores teriam votado em Henrique Meirelles ou Geraldo Alckmin.
Helder Caldeira
Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista
*Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário