Foto: Daniel Thame/GOVBA
O lançamento ocorreu na sede regional da Ceplac, em Ilhéus
O Governo do Estado lançou, nesta quinta-feira (8), em parceria
com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac/Mapa), o
Plano Operacional para o Cacau e Chocolate da Bahia 2018 – 2022. O
lançamento ocorreu na sede regional da Ceplac, em Ilhéus, com a presença
do vice-governador João Leão e dos secretários estaduais de
Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, de Turismo, José Alves, e de
Meio Ambiente, Geraldo Reis. Serão atendidos cerca de 20 mil
agricultores. O plano prevê o desenvolvimento de ações estratégicas que
permitirão elevar, em cinco anos, a produção de cacau na Bahia para 240
mil toneladas/ano, além de consolidar a fabricação de chocolates finos,
com certificado de origem no sul da Bahia, por meio da instalação de 20
agroindústrias. As ações incluem a abertura de linha de crédito
específica para a lavoura cacaueira, subsídios para produção de mudas e
insumos, criação e indicação geográfica da produção do cacau,
preservação da Mata Atlântica, prospecção de novos mercados, capacitação
profissional, regularização fundiária e ambiental, difusão tecnológica,
assistência técnica e extensão rural (Ater), educação, gestão,
empreendedorismo e infraestrutura rural. Os investimentos do Governo do
Estado no plano devem atingir R$ 80 milhões. No lançamento, João Leão
destacou que “a ampliação da produção de cacau e o polo chocolateiro são
fundamentais para a economia regional, gerando milhares de empregos.
Além do cacau, o Governo do Estado está investindo em obras como o Porto
Sul e a Ferrovia Oeste Leste [Fiol], em parceria com empresários
chineses, além da construção da nova ponte Ilhéus-Pontal e da duplicação
da rodovia Ilhéus-Itabuna. É um conjunto de ações que vão inserir o sul
da Bahia como um grande polo econômico”. Serão atendidos agricultores
de 114 municípios nos territórios Litoral Sul, Médio Rio das Contas e
Baixo Sul. Além da Ceplac e do Governo do Estado, integram o plano o
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a
Biofábrica de Cacau, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), o
Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, a Universidade Federal do Sul da
Bahia (UFSB), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a
Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC).
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