MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Duplicação da Serra do Cafezal é concluída e deve ser liberada nesta semana


Após sete anos, as obras de duplicação da Serra do Cafezal, na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), na altura de Miracatu, na região do Vale do Ribeira, foram concluídas e devem ser entregues essa semana, ainda sem data, para os mais de 127 mil motoristas que utilizam diariamente a rodovia. A informação foi confirmada pelo diretor superintendente da Autopista Régis Bittencourt, Nelson Bossolan, durante uma coletiva de imprensa em Registro. O investimento total da duplicação é de R$ 1,3 bilhão e as obras foram iniciadas em 2010. Um dos principais objetivos da obra é oferecer mais segurança aos motoristas e também otimizar o tempo de percurso entre a Capital e o sul do País.
“Todos os serviços da obra de duplicação da Serra do Cafezal estão concluídos, agora os funcionários da concessionária estão passando por treinamentos e simulados para inaugurarmos tudo em perfeita condição de uso. Essa inauguração deve acontecer essa semana, ainda sem data”, disse Nelson Bossolan.
Ainda de acordo com Bossolan, os serviços estavam previstos para o ano de 2015 mas não foi possível cumprir o prazo. “Em 2010 acreditávamos que as obras em cinco anos estariam concluídas, porém não tínhamos a dimensão das dificuldades que iriamos enfrentar, principalmente em relação as licenças ambientais. Porém, vamos entregar a obra em um período correto, dentro do prazo que poderia realmente ser feito”, reforçou o diretor superintendente.
Ainda em relação à entrega das obras e liberação para o uso, Nelson reforçou que a “Agência Nacional de Transportes Terrestres já aprovou a obra e que agora a data de inauguração fica por conta da concessionária”.
Obras
Ao todo são 30,5 quilômetros de obras começando no km 336,5, em Juquitiba, na região metropolitana de São Paulo e terminando no km 367, em Miracatu. Desse total, 20 quilômetros já foram entregues e liberados para o tráfego. Ainda de acordo com a concessionária, é a maior obra de infraestrutura rodoviária em andamento no País.
Ao todo foram construídos quatro túneis, três em direção ao sul do País, nos km 357, 360 e 361, todos com três faixas para veículos e um outro túnel no km 348, sentido São Paulo, com quatro faixas rolantes. Além dos túneis, foram construídos 39 viadutos que fazem as ligações com os túneis. A criação dos viadutos foi uma solução da concessionária para reduzir os impactos ambientais na região.
Na altura do km 357 está o túnel de maior extensão, com aproximadamente 700 metros de extensão, sendo que os quatro juntos somam 1,7 quilômetros. Dentro deste túnel, também foi construído um túnel de emergência, que será utilizado por pedestres.
Radar
Os motoristas que forem trafegar pelos túneis que ficam na Serra do Cafezal devem ficar atentos ao limite de velocidade, quanto nas vias em direção ao sul, como para a Capital também. De acordo com a concessionária Autopista Régis, a velocidade média nos tuneis será de 60 km/h e quem não respeitar será multado.
A concessionária implantará radares entre o túnel 3 e 2 e também no túnel 2 e 1. Quem tiver descendo pela rodovia, poderá ver a velocidade do veículo registrada em um telão no túnel 3.
Um radar também será instalado no final do túnel 4. Ainda de acordo com a concessionária, o objetivo das instalações dos radares é garantir a segurança dos motoristas já que a rodovia é conhecida pelo excesso de curvas, devido ao seu traçado original, sendo uma a cada dois quilômetros da via.
Rodovia
Desde 2008, a Autopista Régis Bittencourt é a responsável pelos 402,6 quilômetros da rodovia Régis Bittencourt (BR-116). A concessão para administrar e conservar a rodovia por 25 anos foi obtida em leilão realizado em 9 de outubro de 2007. O contrato foi assinado em 14 de fevereiro de 2008 e prevê investimentos de R$ 4,6 bilhões durante sua vigência de 25 anos.
A Régis corta as cidades de Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Lourenço, Juquitiba, Miracatu, Juquiá, Registro, Pariquera-Açu, Jacupiranga, Cajati e Barra do Turvo, no estado de São Paulo; e Campina Grande do Sul, Quatro Barras, Antonina, Colombo e Curitiba, no estado do Paraná.
O fluxo da Régis é formado por 60% de veículos pesados – como caminhões – e 40% de veículos de passeio.
Fonte: Gazeta de São Paulo

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