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De acordo com a Defesa Civil, que continua fazendo o acompanhamento da situação, mais de 120 famílias foram afetadas pelas chuvas, sendo que 35 ficaram desabrigadas, “Disponibilizamos o estádio para que todos fossem alocados e assistidos pelo município, mas algumas pessoas preferiram ir para a casa de seus parentes”, informou Vinícius. Segundo ele, a mobilização da Defesa Civil teve início na última quinta-feira, 14 de dezembro, após as confirmações em torno de alagamentos e desmoronamento de encostas e imóveis.
No dia 11, a órgão foi alertado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (DEMADEN) sobre a intensidade da chuva no município e o possível ocasionalmente de enchentes e deslizamentos de encostas. “Diante desse aviso, já ficamos de prontidão e começamos nos mobilizar”, observou Almeida.
Inundação
O volume da chuva acumulada ultrapassou os 230 mm, fazendo com que o Rio Jucuruçu transbordasse, inundando ruas de bairros próximos às suas margens, a exemplo do Várzea Alegre, Beira Rio, Vale do Jucuruçu e São Bernardo. Em alguns pontos dessas localidades os moradores tiveram que utilizar canoas para se locomover.
No bairro Novo Prado ocorreu deslizamento de encostas e desabamento de uma casa, mas não houve registro de pessoas feridas, segundo a Defesa Civil. Informou o órgão que os moradores das casas afetadas irão continuar abrigados provisoriamente no estádio até que sejam transferidos para novas moradias.
Concluiu Vinícius Almeida que as chuvas causaram danos ainda nos bairros 31 de Março (imediações da Rua Quintino Bocaiúva), Santo Antônio do Monte, às margens da BR-101 e em estradas e pontes do interior. Na região do córrego do Perigoso, nas proximidades do distrito de Pirajá, açudes também transbordaram, em fazenda da região.
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