Com motor de 340 cv, cupê chega custando de R$ 399 mil a R$ 419 mil.
Marca alemã também lança S7 Sportback, de R$ 500 mil e 420 cv.
Audi TT RS chega ao Brasil partindo de R$ 399 mil (Foto: Divulgação)
O lançamento do Audi
TT RS no Brasil na última semana, exatamente três anos após ter
estreado no Salão de Genebra de 2009, é um reflexo de como ficou o
mercado de importados após serem aplicadas as novas regras do Imposto
para Produtos Industrializados (IPI): as empresas sem fábrica no Brasil
não fugiram do país como se temia; modelos importados continuam sendo
lançados por aqui num ritmo quase frenético, embora com certo atraso; e
seus preços estão ainda mais exorbitantes. Afinal, são necessários R$
399 mil para estacionar o esportivo na garagem. Ou R$ 419 mil, no caso
da versão roadster (com capota de tecido e acionamento elétrico).
Audi TT RS no ano (Foto: Flavio Moraes / G1)
Para o TT RS, a Audi estima de 20 a 25 emplacamentos ao longo deste ano (15 cupês e 10 roadsters).Ou seja, pouquíssimas pessoas vão desfrutar do motor 2.5, de 5 cilindros, com poderosos 340 cavalos de potência e violentos 45,9 kgfm de torque, acoplado a um câmbio (S-Tronic) automatizado de dupla embreagem de sete marchas e tração integral. Quase ninguém, igualmente, saberá o que é ir de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos e chegar aos 250 km/h num TT.
Entre os equipamentos, destaque para os airbags frontais e laterais dianteiros, Controle de estabilidade (ESP), faróis bi-xenônio, bancos em couro (esportivos) com ajuste elétrico, volante em couro e multifuncional, ar-condicionado digital, sistema de som da marca Bose, entre outros.
Há compradores que fazem questão do estilo único (e encantador) do TT, ou que acham vantagem ser um dos raros proprietários do cupê. Mas para os outros, atraídos mais pelo desempenho, vale uma olhada no RS 3, que tem o mesmo o motor, o mesmo desempenho, e o mesmo apelo visual, mas custa “apenas” R$ 299 mil.
A Audi também lança neste mês o S7 Sportback, com menos atraso do que o TT RS em relação ao mercado europeu. A versão esportiva do A7 (há também o mais radical RS 7, ainda distante do mercado brasileiro) traz um motor 4.0 V8 biturbo, de 420 cv e 55 kgfm de torque, também unido à transmissão S-Tronic de 7 marchas.
Se destaca a tecnologia Audi Cylinder on Demand. Entre regimes baixos e médios, ele desliga quatro dos oito cilindros, em prol do consumo de combustível. Isso depende de fatores como velocidade, temperatura do motor e de estar no mínimo em 3ª marcha.
O 0 a 100 km/h é feito em 4,7 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 250 km/h, segundo dados do fabricante.
Com longos 4,98 m de comprimento, o S7 Sportback tem espaço interno de sobra para oferecer mais conforto e luxo. O ar-condicionado digital, por exemplo, tem quatro zonas de atuação, enquanto os bancos dianteiros são configurados (no ajuste lombar, inclusive) eletricamente, com memória para o do motorista. Já o sistema de som conta com 14 alto-falantes e 600 Watts de potência total.
Os vidros têm isolamento térmico, enquanto os faróis contam com ajuste automático de altura e limpador. Na segurança, o S7 protege os ocupantes com airbags frontais, laterais dianteiros e de cabeça
No porta-malas, que pode ser aberto e fechado eletricamente, vão 535 litros, ampliáveis para 1.390. O problema é que essa rara união de versatilidade, conforto e desempenho extremo tem preço: R$ 500 mil.
Apenas 15 unidades do S7 Sportback deverão ser vendidas em 2013, segundo as contas da Audi – o A7 Sportback, menos potente (310 cv) e mais barato (R$ 372.485), emplacou 12 carros de janeiro até agora e 51 durante o ano passado.
Audi S7 Sportback sai por R$ 500 mil (Foto: Flavio Moraes / G1)
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