Cerca de 2 mil pessoas participaram do ato em frente à prefeitura.
Diferentemente do última manifestação, nenhum incidente foi registrado.
Manifestantes saíram em caminhada pelas ruas de Porto Alegre (Foto: Ricardo Duarte/Agência RBS)A mobilização começou por volta das 16h30. Para evitar uma nova confusão, como a que ocorreu no protesto realizado na última quarta-feira (27), quando houve cenas de agressão e depredação do patrimônio público, o Batalhão de Operações Especiais (BOE) e a Cavalaria da Brigada Militar, além da Guarda Municipal, ficaram de prontidão em frente ao Paço Municipal.
Até o momento, a manifestação é pacífica. Alguns manifestantes entregaram flores aos integrantes da Brigada Militar. Duas bombas de fabricação caseira ou rojões já foram estouradas por membros do grupo, mas ninguém ficou ferido. A maioria dos participantes vaiou as explosões.
Grupo se concentrou em frente ao prédio da prefeituradurante a tarde (Foto: Marcos Pacheco/RBS TV)
Para evitar novo tumulto em frente ao Paço Municipal, os funcionários da prefeitura foram liberados às 17h30 desta segunda-feira (1º), antecipando em meia hora o final do expediente. Durante a tarde, o prefeito José Fortunati conversou com algumas lideranças estudantis e prometeu participar de um seminário que irá discutir o reajuste da tarifa de ônibus da capital gaúcha.
Outros dois pontos foram acordados: os estudantes aceitaram integrar um Grupo de Trabalho que vai discutir a futura licitação do transporte público de Porto Alegre, enquanto o prefeito garantiu que irá rever a questão das isenções das passagens, que podem reduzir o custo das tarifas. A intenção não é, garantiu o prefeito, acabar com as isenções.
Integrantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) dizem que foram impedidos de participar da reunião na prefeitura e contestaram a representatividade dos movimentos estudantis que participaram do encontro.
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