MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Estudantes fazem marcha em Brasília por mais verba para a educação


Eles querem investimento de 10% do PIB e 100% dos royalties do petróleo.
Manifestação fechou três das seis faixas da Esplanada dos Ministérios.

Do G1 DF

Estudnates com faixa pedem repasse de 10% do PIB para a educação durante protesto em Brasília nesta terça-feira (2) (Foto: Luciana Amaral/G1)Estudantes com faixa pedem repasse de 10% do PIB para a educação durante protesto em Brasília nesta terça-feira (2). (Foto: Luciana Amaral/G1)
Cerca de 1,2 mil estudantes da rede pública e privada de ensino fizeram na manhã desta terça-feira (2) passeata na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, por melhorias na educação brasileira. Eles querem que 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e 100% dos royalties do petróleo sejam investidos na educação.

A manifestação faz parte da Jornada Nacional da Juventude, que vai organizar marchas em mais dez estados do país. Na passeata, os estudantes também pediam uma maior inclusão e integração dos negros nas escolas brasileiras.
O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliesco, vai se encontrar com a presidente Dilma Rousseff na quinta-feira (4), às 10h, para reforçar os pedidos. Antes, nesta terça, às 14h, representantes da jornada vão entregar um documento com  pautas para o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Participaram da marcha a UNE, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB), além de movimentos de hip-hop.

Segundo Iliesco, a passeata pretende pressionar o governo para que seja aprovada a medida provisória 592/2012, que trata do destino das receitas dos royalties do petróleo para a educação, no final de novembro.

Além de mais investimento do governo, a presidente da Ubes, Manuela Braga, pede a ampliação de financiamentos para universitários, inclusão da juventude negra e reforma agrária.
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Estudantes entram no espelho d'água do Congresso durante manifestação na Esplanada dos Ministérios (Foto: Luciana Amaral/G1)Estudantes entram no espelho d'água do Congresso durante manifestação na Esplanada dos Ministérios (Foto: Luciana Amaral/G1)
Para Adrian Felipe, aluno do 2º ano do Centro de Ensino Médio Ave Branca, em Taguatinga, há um descaso do governo. "Educação é a base de tudo. Por exemplo, sou até a favor da greve dos professores pelas causas deles, mas o prejuízo maior é dos estudantes que ficam sem aula e fica por isso mesmo. Precisamos ainda de professores com didática melhor, tem que ter cobrança. Além disso, falta estrutura no colégio até para estudar e fazer trabalho."
De acordo com Rafael Teixeira, de 15 anos, aluno do Colégio Marista, os pedidos de mais investimento na educação devem partir de toda a sociedade. "Estou aqui porque quero uma mesma oportunidade para todos. É preciso garantir que se tenha a capacidade de boas escolhas independente de onde a pessoa estuda", comenta.

A concentração dos estudantes começou às 8h em frente à Biblioteca Nacional de Brasília. Por volta das 9h30, a marcha fechou três das seis faixas da Esplanada dos Ministérios, causando um pouco de lentidão no trânsito. Segundo a Polícia Militar, 117 policiais foram destacados para cuidar da segurança da manifestação

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