Saldo comercial positivo com China somou US$ 11,52 bilhões em 2011.
Crescimento sobre 2010 foi de 122%, segundo números oficiais do MDIC.
O superávit da balança comercial brasileira (exportações menos importações) em suas operações feitas exclusivamente com a China, o principal comprador de produtos brasileiros, mais do que dobrou de 2010 para 2011, segundo números divulgados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Em 2010, as exportações brasileiras para a China haviam superado as compras feitas de produtores situados no país asiático em US$ 5,19 bilhões. Em 2011, o valor do superávit comercial brasileiro com a China passou para US$ 11,52 bilhões. A expansão de um ano para o outro foi de 122%.
Quase 40% do saldo comercial total do Brasil
O forte crescimento do resultado positivo com a China teve participação de peso no superávit de toda a balança comercial em 2011 - que totalizou US$ 29,7 bilhões, o maior em quatro anos. Os números mostram que somente o saldo registrado com a China responde por 38,7% de todo resultado do ano passado.
O principal produto exportado brasileiro exportado para a China em 2011, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, foi o minério de ferro, seguido pela soja e por óleos brutos de petróleo. No caso do minério de ferro, o valor do produto, que subiu 35,9% em 2011, enquanto as vendas externas para todos os países cresceram bem menos: 6,4%.
Ao mesmo tempo, o Brasil compra, da China, principalmente partes de aparelhos transmissores, máquinas automáticas de processamento e partes e acessórios de máquinas de processamento de dados. Ou seja, produtos manufaturados, de maior valor agregado, contribuindo assim, para uma geração maior de empregos na economia asiática.
Estados Unidos, União Europeia e Argentina
Enquanto as vendas brasileiras disparam para a China, os dados mostram que houve melhora do resultado comercial também com a União Europeia e com a Argentina, mas em menor intensidade. Entretanto, o saldo com os Estados Unidos piorou, uma vez que o déficit comercial registrado com a economia norte-americana se intensificou no ano passado.
Em 2010, o Brasil teve um superávit de US$ 4 bilhões em sua relação comercial com a União Europeia - que atravessa uma crise fiscal (equilíbrio das contas públicas, com dificuldades por parte de alguns países em honrar seus compromissos). Já no ano passado, as exportações brasileiras ultrapassaram as importações em US$ 6,53 bilhões - ampliando o saldo positivo em 63%.
No caso dos Estados Unidos, que são os principais vendedores de produtos para o Brasil, entretanto, o déficit aumentou de um ano para o outro. Em 2011, o Brasil registrou um saldo negativo (mais compras do que vendas) de US$ 8,28 bilhões, o que representa um crescimento de 6,24% em relação ao ano anterior, quando o déficit comercial havia totalizado US$ 7,79 bilhões.
Sobre a Argentina, o Brasil registrou uma ampliação do seu superávit comercial de 41,9% em 2011, uma vez que o saldo positivo (exportações menos importações) somou US$ 5,8 bilhões no ano passado, contra um superávit de US$ 4,08 bilhões a favor da economia brasileira em 2010.
Em 2010, as exportações brasileiras para a China haviam superado as compras feitas de produtores situados no país asiático em US$ 5,19 bilhões. Em 2011, o valor do superávit comercial brasileiro com a China passou para US$ 11,52 bilhões. A expansão de um ano para o outro foi de 122%.
Quase 40% do saldo comercial total do Brasil
O forte crescimento do resultado positivo com a China teve participação de peso no superávit de toda a balança comercial em 2011 - que totalizou US$ 29,7 bilhões, o maior em quatro anos. Os números mostram que somente o saldo registrado com a China responde por 38,7% de todo resultado do ano passado.
O principal produto exportado brasileiro exportado para a China em 2011, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, foi o minério de ferro, seguido pela soja e por óleos brutos de petróleo. No caso do minério de ferro, o valor do produto, que subiu 35,9% em 2011, enquanto as vendas externas para todos os países cresceram bem menos: 6,4%.
Ao mesmo tempo, o Brasil compra, da China, principalmente partes de aparelhos transmissores, máquinas automáticas de processamento e partes e acessórios de máquinas de processamento de dados. Ou seja, produtos manufaturados, de maior valor agregado, contribuindo assim, para uma geração maior de empregos na economia asiática.
Estados Unidos, União Europeia e Argentina
Enquanto as vendas brasileiras disparam para a China, os dados mostram que houve melhora do resultado comercial também com a União Europeia e com a Argentina, mas em menor intensidade. Entretanto, o saldo com os Estados Unidos piorou, uma vez que o déficit comercial registrado com a economia norte-americana se intensificou no ano passado.
Em 2010, o Brasil teve um superávit de US$ 4 bilhões em sua relação comercial com a União Europeia - que atravessa uma crise fiscal (equilíbrio das contas públicas, com dificuldades por parte de alguns países em honrar seus compromissos). Já no ano passado, as exportações brasileiras ultrapassaram as importações em US$ 6,53 bilhões - ampliando o saldo positivo em 63%.
No caso dos Estados Unidos, que são os principais vendedores de produtos para o Brasil, entretanto, o déficit aumentou de um ano para o outro. Em 2011, o Brasil registrou um saldo negativo (mais compras do que vendas) de US$ 8,28 bilhões, o que representa um crescimento de 6,24% em relação ao ano anterior, quando o déficit comercial havia totalizado US$ 7,79 bilhões.
Sobre a Argentina, o Brasil registrou uma ampliação do seu superávit comercial de 41,9% em 2011, uma vez que o saldo positivo (exportações menos importações) somou US$ 5,8 bilhões no ano passado, contra um superávit de US$ 4,08 bilhões a favor da economia brasileira em 2010.
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