MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Sobra limão em São Paulo e a queda no preço preocupa os produtores

Safra maior da laranja atrasou o cronograma das empresas.
Apesar da época de colheita, indústrias de suco não estão moendo a fruta.

Do Globo Rural
 
Em uma propriedade em Itajobi, noroeste paulista, os 1.500 pés de limão estão carregados com frutos graúdos e verdinhos, sinal de que a safra é de boa qualidade.
Valdecir Mantovani, que é citricultor há mais de 20 anos, está orgulhoso, mas também preocupado com os preços que estão bem abaixo do esperado. “A gente investe e o retorno não é imediato”, diz.
A caixa de 27 quilos que ele hoje vende por R$ 3,50, no mesmo período do ano passado, era vendida entre R$ 7 e R$ 10.
Itajobi tem hoje cerca de 1,2 milhão de pés de limão taiti, a região é a maior produtora do país. A expectativa este ano é colher em torno de 900 mil toneladas, o mesmo de 2011. O que os produtores não esperavam era um início de ano tão ruim, com preços tão baixos.
As caixas de limão saem dos pomares de Itajobi com três destinos: mercado externo, interno e moagem. O problema é que as grandes indústrias ainda não abriram as portas para receber a safra deste ano. Muitos produtores não estão conseguindo escoar a produção e o resultado são toneladas de limão apodrecendo no chão.
A expectativa para este ano é exportar mais de 60 mil toneladas de limão taiti, 70% deve sair dos pomares de Itajobi.
O reflexo do excesso de oferta já está sendo sentido na maior empresa de processamento e exportação de limão taiti do país. Apesar de enviar por dia 24 toneladas de limão para a Europa, o que sobra, que antes ia para a indústria de moagem, agora está sendo descartado.

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