MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Shoppings e bares são as escolhas de turistas por causa da chuva no Rio

 

Quem veio de fora, ficou frustrado com o tempo nublado na cidade.
Mesmo com chuva, turistas foram à praia no réveillon e gostaram.

Lilian Quaino Do G1 RJ
Lorena, de preto, com o marido e as amigas, no shopping pesquisando o mapa do Rio (Foto: Lilian Quaino/G1)Lorena, de preto, com o marido e as amigas, no shopping pesquisando o mapa do Rio
(Foto: Lilian Quaino/G1)
Desolados. Assim estavam, sentados num banco de um shopping center da Zona Sul do Rio, as irmãs mineiras Ana Carolina e Ana Cecília Swerts , e a amiga Lorena, também mineira, casada com o italiano Alessandro Mantoan, com quem vive em Veneza, na Itália.
Com o mapa do Rio de Janeiro aberto, procuravam alguma coisa para fazer nesta segunda-feira (2) chuvosa. Mas não tinham ideia ainda de onde ir.
Lorena, apesar de bem-humorada, não escondia a decepção pela temporada de férias sob a chuva.
“Ai, que raiva. A gente planeja uma viagem internacional, paga caro, chega aqui e fica o tempo todo debaixo d’água. E olha que hoje eu e Alessandro estamos completando oito anos de casamento. Vamos comemorar aqui no shopping mesmo”, dizia ela, enquanto as amigas riam muito da situação.
Para os turistas que estão na cidade, os shoppings parecem ser uma das poucas opções de lazer, já que não para de chover na Cidade Maravilhosa que eles queriam tanto conhecer.
Lorena, indignada, falava:
“Sabe como foi o meu réveillon? Em Copacabana, na praia, embrulhada num saco plástico”, disse ela, referendo-se à capa de chuva transparente, vendida a R$ 5 na orla, que salvou a festa de muita gente e foi um dos principais acessórios dos modelitos de fim de ano.
Ana Carolina concordava:
“Vestido bonito, maquiagem, cabelo feito e, na hora, tudo desmontou”.
Alessandro, que veio ao Rio pela primeira vez, contemporizava:

“Mas os fogos estavam muito bonitos”, disse ele num razoável português, que a mulher Lorena vem ensinando em oito anos de convivência.
“Ele é sempre assim, positivo. Já, eu, sou mais negativa”, confessou ela, apesar das gargalhadas do grupo, que no final concordou que foi bem divertida a virada do ano na praia.
As mineiras e o italiano, porém, reclamaram muito dos museus fechados na segunda-feira.
“Eu queria conhecer mais sobre a história do Brasil e estávamos em frente ao Museu da República, no Catete, e estava fechado. E também queria conhecer e comprar artesanato, mas não encontramos feiras e lojas”, queixou-se Alessandro, já não tão positivo assim.
“É verdade, como podem fechar atrações turísticas na segunda-feira com a cidade cheia de turistas?”, perguntava Ana Cecília.
Para Ana Carolina, só restava uma opção:
“Beber para esquecer”.
Todos concordaram e se preparam para sair rumo a Ipanema, conhecer o famoso bar “Garota de Ipanema”.
“Esse com certeza vai estar aberto”, riu Lorena.
Apesar da frustração com o mau tempo, já que só conseguiram ir ao Cristo Redentor quando a chuva deu uma trégua, o grupo prometeu voltar outras vezes, confiando que na próxima vez encontrarão o que mais queriam: o sol.
As meninas de Brasília, após as compras de lembrancinhas no shopping, aguardam a hora de ir para o barzinho (Foto: Lilian Quaino/G1)As meninas de Brasília, e o amigo carioca, após
as compras no shopping, aguardavam a hora de ir
para o barzinho (Foto: Lilian Quaino/G1)
Em busca de um programa
Em outro shopping da Zona Sul, um grupo de jovens amigas também se sentava num banco reclamando: tinham saído de Brasília com chuva e chegado ao Rio de Janeiro com mais chuva ainda.
Samara Defor, Laura Gonzalez, Beatriz Águida, Natália Mello e Irene Egler, as amigas brasilienses, estavam por conta do amigo carioca João Paulo Nogueira, que quebrava a cabeça em busca de um programa para as garotas, mesmo debaixo de chuva.
“Não tem muito o que fazer, melhor é dar uma volta no shopping”, disse ele.
Samara não reclamava muito.
“Mesmo com chuva deu para fazer alguma coisa. Até deu para ir à praia um dia que não choveu, sem sol, mas deu”.
Os amigos passaram o réveillon em Copacabana, vendo os fogos.
“Bem, foi para isso que viemos para o Rio. Mesmo com capa de chuva foi bom. Adorei o show da Blitz”, disse Samara.
Enquanto Beatriz e Natália compravam presentes para a família e os amigos, o resto da turma pensava num lugar para almoçar ali no shopping mesmo. Para mais tarde, João Paulo já tinha um programa planejado, parecido com o das amigas mineiras: beber.
“Vamos ao Mercadinho São José”, disse ele, referindo-se ao espaço em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, que abriga vários barezinhos.
“Afinal, barzinho é a cara do Rio”, resumiu ele.

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