MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Produção de pimenta abre mercado para pequeno produtor de SP

 

Empresários investem na industrialização de várias espécies do condimento.
Produtos à base de pimentas mexicanas são pouco explorados no país.

Do Globo Rural
O cultivo da pimenta tem sido o tempero principal para a economia de Santa Cruz do Rio Pardo, em São Paulo. Os empresários investem na industrialização de várias espécies do condimento e abrem mercado para o pequeno produtor.
Para colocar a ideia em pratica foi necessário o auxílio de importadoras de sementes. As mudas foram tratadas no viveiro. “Tem algumas questões de adaptação. Nem todas são para o clima tropical. É importante pesquisarmos quais os híbridos irão se adequar melhor ao nosso mercado”, diz o empresário Basseto Júnior.
O cultivo das pimentas tem sido feito no sítio da pequena produtora rural Patrícia Franciscon. Na estufa de 800 metros a agricultora consegue produzir por semana cem quilos das espécies jalapeño e habanero orange, que possui um teor de ardência até 30 vezes maior que o da pimenta conhecida no Brasil como dedo-de-moça. As pimentas colhidas são levadas para a fábrica onde passam por diversos processos, como por exemplo, a desidratação.
Os empresários investiram em equipamentos e tecnologia cerca de R$ 200 mil e contrataram dez funcionários para trabalhar na linha de produção da fábrica. A previsão de retorno para o investimento é de pouco mais de dois anos. Quem está aprendendo a lidar com pimentas tem achado o trabalho no mínimo interessante.
“A pimenta é diferente. Para nós é algo novo mexer com frutas. A fruta desidratada é muito diferente da pimenta”, compara a auxiliar de produção Marineide Ferreira.
A fabricação de molhos, temperos e outros condimentos à base de pimentas mexicanas é uma aposta num mercado pouco explorado no país. A ideia é transformar Santa Cruz do Rio Pardo em uma referencia do setor em meio a toda cadeia produtiva que foi iniciada no município.
“Aqueles agricultores menos favorecidas como na agricultura familiar e que muitas vezes não tem um direcionamento, não tem muito a noção do ganho se mudar de cultura. A gente procurou pautar a nossa produção na valorização dos pequenos agricultores”, explica o Empresário Leo Espiragiol.

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