MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Governo e empresários manifestam preocupação com Argentina

 

Argentina quer pedir declaração de empresas que desejam importar.
Governo brasileiro vê decisão com 'preocupação' e empresários criticam.

Do G1, em Brasília
O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informou nesta sexta-feira (13) que vê com "preocupação" a decisão da Argentina de exigir a partir de fevereiro, das empresas do país, uma declaração formal sobre as intenções de de compras no exterior.
No ano passado, o Brasil exportou US$ 22,71 bilhões para a Argentina, e comprou US$ 16,9 bilhões, com um superávit em favor da economia brasileira de US$ 5,8 bilhões - crescimento de 41,9% sobre o resultado positivo de US$ 4 bilhões em 2010.
"O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) informa que tomou conhecimento da medida com preocupação e estabeleceu contato com o governo argentino para melhor avaliar os possíveis impactos decorrentes para os exportadores brasileiros desses produtos. O objetivo do MDIC será no sentido de realizar gestões sobre o tema para evitar eventuais efeitos negativos para o fluxo comercial entre os dois países", informu o governo.
Empresários
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a "nova barreira" imposta pelo governo argentino, cujo objetivo é controlar a balança comercial daquele país, trará prejuízos para o Brasil.
"A medida, que aumentará a insegurança jurídica sobre as regras da política comercial argentina, pode reduzir as exportações brasileiras. Além disso, representa uma ameaça aos sistemas de produção das empresas brasileiras com filiais na Argentina, que trabalham com fornecedores brasileiros em regimes de cadeias produtivas", informou o Ministério do Desenvolvimento.
Para a indústria brasileira, a crise econômica mundial "não pode servir de pretexto para uma onda protecionista entre parceiros comerciais". "Por isso, a CNI espera que os governos e os empresários dos dois países busquem soluções comuns para o enfrentamento da crise. Os conflitos comerciais, nocivos aos dois lados, devem ser evitados a todo custo”, diz a CNI.

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