MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 8 de janeiro de 2012

Falta de chuva provoca queda na produção de soja em Jataí (GO)

 

Agricultores da região lamentam estiagem no início do clico da planta.
Em alguma propriedades, produtores estimam redução de 8% na colheita.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
 A estiagem no início do ciclo da soja provocou queda na produtividade das lavouras em Jataí, no sudeste goiano. Em alguma propriedades, a redução deve chegar a 8%.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), durante todo o mês de novembro, quando a soja mais precisou de água, choveu cerca de 100 milímetros nesta região. O ideal seria pelo menos 170 milímetros. Segundo o agrônomo Silomar Cabral explica, o veranico prejudicou o desenvolvimento das lavouras.
"Em função do veranico ter ocorrido na fase reprodutiva da soja, a planta ficou menor. A seca na nossa região ocorreu bem nessa fase e houve um encurtamento entre uma vargem e outra. Com isso, ela produziu menos", explica o agrônomo.
Prejuízo
No mês de outubro, quando iniciou o plantio dos 237 mil hectares de soja em Jataí, a previsão do IBGE era de que nesta safra, fossem produzidas no município mais 14 milhões de sacas do grão. Mas por causa da estiagem em algumas regiões, os agricultores já calculam queda de até 8% n produtividade das lavouras. O índice representa cerca de 70 mil toneladas a menos de soja nesta safra.
O agricultor Eudeneider plantou 95 hectares de soja, da variedade precoce, a mesma área cultivada no ano passado. A lavoura está saudável e o produtor satisfeito. A produtividade deve chegar a 55 sacas por hectare, mas ele esperava um rendimento melhor nesta safra se não tivesse faltado chuva na fase de reprodução.
"No começo ficou uma semana sem chover. Choveu em torno de 3 ou 4 milímetros por semana. A planta sofreu muito no estágio inicial dela. Agora harmonizou, mas a gente vai ter uma produção menor do que imaginava", conta Eudeneider.
A colheita da soja em Jataí deve começar em duas semanas. As chuvas na região estão mais frequentes. Mas agora é tarde. Para os técnicos, não há mais tempo de recuperação das lavouras.
O agricultor Eudeneider, no entanto, continua otimista e ainda aguarda uma boa produtividade dos grãos este ano. "A esperança aqui é em torno de 55 sacas. Tomara que dê mais", torce.

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