Agricultor da região atingiu apenas 30% da produção esperada.
Só a indústria absorve fruto que tem cascas manchadas e deformações.
As folhas enrugadas, amareladas e frutos deformados são consequência da grande quantidade de chuvas na região, nos meses de outubro e novembro.
O maracujá não é tolerante à alta umidade. A fruta precisa de chuva e sol moderados. Mas chuva no norte do Espírito Santo foi intensa exatamente no período da florada. As parreiras estão quase sem frutos. Os poucos que aparecem não servem para o mercado in natura.
Só a indústria de sucos ainda absorve o fruto que tem as cascas manchadas e algumas deformações. Com as chuvas, não foi possível pulverizar e as pragas apareceram aos montes.
A produção na propriedade do agricultor Alaíson Tomazeli atingiu apenas 30% do esperado. “A gente investe e gasta, tendo custo de produção. Não vinda a florada e é perda mesmo”, lamenta.
A cooperativa da região, que tem 328 associados deveria enviar nesta safra 250 toneladas de maracujá por semana para serem vendidas. Mas por causa dos problemas climáticos só chegam ao lugar semanalmente cerca de 120 toneladas do fruto. “Se não há produto, fica com a inviabilidade. Era para recebermos o dobro do maracujá”, diz Fábio Fiorot, presidente da cooperativa.
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