MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 7 de janeiro de 2012

Escrivães federais trabalham em seis delegacias plantonistas de Fortaleza

 

Vinte e dois escrivães federais trabalham em Fortaleza, diz Secretaria.
População reclama da demora para ser atendida nas delegacias plantonistas.

Do G1 CE
População esperou por até três horas para registrar boletim de ocorrência em delegacia de Fortaleza (Foto: TV Verdes Mares/ Reprodução)População esperou por até três horas para
atendimento em delegacia de Fortaleza (Foto: TV
Verdes Mares/ Reprodução)
Vinte e dois escrivães da Polícia Civil da Força Nacional de Segurança estão trabalhando em seis delegacias plantonistas de Fortaleza neste fim de semana, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Ceará. Os escrivães federais participaram de treinamento e estão auxiliando na emissão de boletins de ocorrência e guias cadavéricas com a greve dos policiais civis deflagrada desde a última terça-feira (3). O reforço chegou ao Ceará na sexta-feira (6), segundo o Exército.
A Secretaria de Segurança Pública informou que neste fim de semana estão funcionando para registro de boletins de ocorrência e flagrantes o 2º Distrito Policial, no Bairro Aldeota, o 7º Distrito Policial, no Bairro Pirambu, o 12º Distrito Policial, no Bairro Conjunto Ceará, e o 30º Distrito Policial, no Bairro São Cristóvão. A delegacia especializada da Criança e do Adolescente (DCA) e a Divisão de Homicídios também funcionam em regime de plantão.
Atendimento
Apesar do auxílio dos escrivães federais, quem precisou de atendimento nas delegacias plantonistas de Fortaleza reclamou da demora neste sábado. O 2° Distrito Policial, na Aldeota, passou a manhã sem realizar atendimentos à população e se normalizou a partir das 14 horas com a chegada de um escrivão federal.
O turista Matias Oliveira teve o carro roubado e afirmou que precisou passar por três delegacias para fazer um boletim de ocorrência. “Passei pelo 30°, pela Divisão de Homicídios e agora estou no 12°. A gente fica sem saber o que fazer”, diz. O 12° Distrito Policial teve um dos plantões mais movimentados. Algumas pessoas relataram que precisaram esperar três horas para registrar um boletim de ocorrência na delegacia.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os 22 escrivães estão divididos para trabalhar entre os horários da manhã, tarde e noite. Na segunda-feira, de acordo com a SSPDS, uma nova distribuição será ser feita entre as delegacias.
Sem definição
O governador Cid Gomes (PSB) se reuniu na noite da sexta-feira (6), no Palácio da Abolição, com representantes das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública  para avaliar a situação do Ceará. Enquanto isso, a assessoria do sindicato dos policiais disse não ter retorno do governo do estado.
Participaram da reunião o comandante da Força Nacional de Segurança(FNS) e do Exército Brasileiro(EB) – general Gomes de Mattos, general Gonçalves e general Santos Cruz - para uma nova avaliação sobre a paralisação da Polícia Militar e a atuação durante a greve da Polícia Civil (já decretada ilegal duas vezes pelo Tribunal de Justiça do Estado).
Na manhã da sexta, o Sinpoci entregou à Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) uma proposta que pede a não punição ao policial civil que participa do movimento grevista desde julho de 2011; devolução do dinheiro dos 199 policiais civis que tiveram seus salários descontados no início do mês de dezembro de 2011; alteração do artigo 35, referente às promoções a policiais civis que tenham nível superior; hora-extra constitucional; extinção do serviço extraordinário e reajuste salarial para que policiais civis ganhem o equivalente a 60% do subsídio de um delegado, que é R$ 7.500.
O Sinpoci orientou a categoria a parar 100% dos serviços na última terça-feira (3), poucas horas antes do fim da paralisação dos policiais militares, iniciada no dia 29 de dezembro. Segundo a presidente do Sindicato dos Policiais Civis do estado (Sinpoci), Inês Romero, a categoria volta as atividades apenas quando tiver as reinvindicações atendidas. “Por que os PMs têm a pauta atendida e a gente não? Vamos continuar sim”, disse Inês, informando que não foi avisada sobre a reunião entre governador.

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