MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Alta concentração de monóxido de carbono é detectada em bares do DF

 

Ação é conduzida pelo Incor e a Vigilância Sanitária em 50 estabelecimentos.
O estudo também será realizado em São Paulo e Porto Alegre.

Do G1 DF
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal começou na noite desta quinta-feira (12) a monitorar o teor de monóxido de carbono em bares e restaurantes da capital federal onde é permitido fumar. De acordo com o diretor de Vigilância Sanitária do DF, Manoel Silva Neto, foram encontradas altas concentrações de monóxido de carbono nos estabelecimentos, inclusive em áreas abertas e em funcionários não fumantes.

A ação foi realizada na quadra 403 Sul, onde há grande concentração de ambientes onde é permitido fumar. O trabalho dos cinco técnicos começou por volta das 21h30 e terminou quase 1h da manhã. O teor de monóxido de carbono foi monitorado em seis estabelecimentos e em cada local foram feitas inspeções em cerca de cinco funcionários. Na noite desta sexta-feira (13), haverá nova ação da equipe, em área ainda não definida.
O diretor de Vigilância Sanitária afirmou que a previsão é monitorar o impacto do fumo em cerca de 250 funcionários de quase 50 estabelecimentos, em horários de alta procura pelos consumidores – de quinta-feira à sábado, no período noturno. “Há um impacto mesmo em área aberta e em pessoas que não fumam, principalmente nos funcionários”, explicou Neto. Ele disse que a intenção do monitoramento é mensurar a quantidade de monóxido de carbono em áreas abertas.

Os dados sobre o monitoramento devem ser consolidados após 10 dias do início da ação. A Secretaria de Saúde, depois de receber os resultados, deve realizar ações de conscientização e fiscalização para diminuir o tabagismo em áreas abertas no DF, explicou o diretor da Vigilância Sanitária.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde, a ação é conduzida pelo Instituto do Coração (Incor). A monoximetria é a forma utilizada para avaliar a qualidade do ar nos locais inspecionados. O estudo também será realizado em São Paulo e Porto Alegre.

Estimativa
A secretaria estima que os fumantes do DF custam R$ 18 milhões por mês aos cofres públicos com o tratamento de doenças relacionadas ao tabagismo, enquanto a arrecadação de impostos sobre a venda de cigarros atinge R$ 6 milhões.
De acordo com o coordenador do programa de tabagismo da Secretaria de Saúde, Celso Rodrigues, o DF tem atualmente 310 mil fumantes – cerca de 12% da população. O percentual da população que fuma caiu de 35%, em 1999, para 14%, em 2010.

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