MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Bienal do Livro da Bahia: Cortez Editora confirma presença com mais de 500 títulos

 


Com 44 anos no mercado editorial, a Cortez lança duas novas obras no evento

Acontece em Salvador, capital da Bahia, entre os dias 26 de abril e 01 de maio, a Bienal do Livro da Bahia, evento com intuito de reencontro do estado com o Brasil, a partir da força da literatura. 


“A Bahia conta histórias de liberdade; de luta antirracista, de luta pela igualdade; de luta pela diversidade; de reinvenção artística e cultural; de reconhecimento das diferenças e apreço também pelo que vem de fora; histórias de acolhimento e axé, de redenção, de afeto e de inspiração”, afirma a organização. 


Mais de 200 marcas estão confirmadas, dentre elas, a Cortez Editora, que leva 500 títulos do seu catálogo para a exposição e venda, e dois lançamentos do autor Eraldo Miranda: A leitura como chocolate, infantojuvenil, e Receitas práticas para formar leitores, livro para professores. 


O livro infantojuvenil narra uma saborosa aventura de uma criança que conta para Chocolate – seu cachorro – a história da lendária Biblioteca Xocolatl e quais caminhos tomar para degustar seu livro chocolate, para alimentar sua imaginação. Já no livro adulto, Receitas Práticas para formar leitores, Eraldo prepara na cozinha de suas histórias, com as brincadeiras folclóricas, os gêneros textuais e literários, saborosas e lúdicas receitas leitoras para os professores brincarem e nutrirem a imaginação de leitores de todas as idades.


De acordo com Elaine Nunes, gerente comercial da Cortez, a empresa espera o aumento de pelo menos 10% nas vendas em relação ao ano passado. 


Serviço:

Bienal do Livro da Bahia

Quando: 26 de abril a 01 de maio

Onde: Centro de Convenções Salvador (Av. Octávio Mangabeira, 5.490 - Boca do Rio) Salvador - BA

Inscrição: Pelo link

Estande: C-18, Pavilhão Asa A





Sobre a Cortez Editora 

Com 44 anos de atuação e sempre comprometida com a Educação de todos, atualmente, a Cortez Editora possui em seu catálogo cerca de 1.200 títulos, assinados por renomados especialistas nacionais, traduções de autores consagrados internacionalmente e também obras de novos intelectuais. Sua linha infantojuvenil tem ganhado prêmios de destaque nos âmbitos nacional e internacional.  

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Bienal do Livro da Bahia: Cortez Editora confirma presença com mais de 500 títulos 

Com 44 anos no mercado editorial, a Cortez lança duas novas obras no evento

Atletas buscam últimos índices para Paris 2024 no Open Internacional de atletismo a partir desta quinta-feira, 18

 


Disputas acontecem no CT Paralímpico e contarão com 161 atletas de 15 unidades federativas, além de países como Estados Unidos, Argentina e Uruguai; competição será uma das três últimas oportunidades que terão marcas validadas para os Jogos Paralímpicos

Fotos: Getty Images CPB

O Open Internacional de atletismo, que acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, a partir desta quinta-feira, 18, até sábado, 20, vai ser mais uma oportunidade para os atletas buscarem o índice A para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. 

A competição, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), contará com 161 atletas de 14 estados e do Distrito Federal (AL, AP, CE, ES, GO, MS, PB, PE, MG, PR, RJ, RS, SC e SP), além de estrangeiros dos Estados Unidos, Argentina e Uruguai.

Será a primeira disputa no CT Paralímpico com atletas da Seleção Brasileira desde a convocação para o Campeonato Mundial de atletismo, que acontecerá em Kobe, no Japão, dos dias 18 a 25 de maio – 42 dos 50 atletas que irão para a competição na Ásia estão inscritos no Open.

Mas além do Mundial no Japão, os atletas também estão preocupados em buscar índices para a competição mais importante do ano – os Jogos Paralímpicos de Paris, de 28 de agosto a 8 de setembro. O Open é uma das três últimas oportunidades que terão marcas validadas para o evento na capital francesa – além dos próprios Mundial e Open, ainda haverá o 3º Desafio CPB/CBAt no dia 28 de abril.  

“Eu venho trabalhando muito, estou confiante que posso melhorar a minha marca. Recentemente, no Grand Prix da Itália, fiquei a sete centímetros do índice de Paris 2024. Estou totalmente focada nessa vaga para os Jogos Paralímpicos, esse é o grande sonho da minha vida”, afirmou a saltadora acreana Débora Lima, da classe T20 (deficiência intelectual), que tem como índice da prova 5,92m e fez 5,85m na referida competição.

O Open Internacional é realizado anualmente e faz parte do calendário do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, da sigla em inglês), com marcas homologadas e válidas para o ranking mundial.

Bronze no lançamento de disco no Parapan de Santiago 2023; bronze no lançamento de disco no Mundial Paris 2023; e bronze no arremesso de peso e no lançamento de disco em Tóquio 2020, o carioca João Victor Teixeira também é um dos atletas que precisam bater o índice para os Jogos Paralímpicos

“Sabemos que é uma competição grande, muito forte, e será um preparo para o que vai acontecer no Mundial de Kobe. Mas também uma porta de entrada para conquistar uma vaga para Paris 2024. Estou me recuperando de uma tendinite, mas vamos atrás dessa marca agora e no Mundial”, completou o atleta da classe F37 (Paralisados cerebrais).

O Open contará com provas de pista (100m, 200m, 400m, 800m, 1.500m, 5.000m, e saltos em distância e em altura) e provas de campo (arremesso de peso e lançamentos de dardo, disco e club).

Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Open Internacional de atletismo paralímpico podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo por qual irá cobrir o evento. No dia da competição, os profissionais deverão se identificar na sala de imprensa do local.

Serviço

Open Internacional de atletismo paralímpico

Data e horário: de 18 a 20 de abril, a partir das 8h30

Local: Centro de Treinamento Paralímpico

Endereço: Rodovia dos Imigrantes km 11,5, Vila Guarani – São Paulo/SP – CEP 04.329-000

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Atletas buscam últimos índices para Paris 2024 no Open Internacional de atletismo a partir desta quinta-feira, 18

Disputas acontecem no CT Paralímpico e contarão com 161 atletas de 15 unidades federativas, além de países como Estados Unidos, Argentina e Uruguai; competição será uma das três últimas oportunidades que terão marcas validadas para os Jogos Paralímpicos

Fotos: Getty Images CPB

O Open Internacional de atletismo, que acontece no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, a partir desta quinta-feira, 18, até sábado, 20, vai ser mais uma oportunidade para os atletas buscarem o índice A para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024. 

A competição, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), contará com 161 atletas de 14 estados e do Distrito Federal (AL, AP, CE, ES, GO, MS, PB, PE, MG, PR, RJ, RS, SC e SP), além de estrangeiros dos Estados Unidos, Argentina e Uruguai.

Será a primeira disputa no CT Paralímpico com atletas da Seleção Brasileira desde a convocação para o Campeonato Mundial de atletismo, que acontecerá em Kobe, no Japão, dos dias 18 a 25 de maio – 42 dos 50 atletas que irão para a competição na Ásia estão inscritos no Open.

Mas além do Mundial no Japão, os atletas também estão preocupados em buscar índices para a competição mais importante do ano – os Jogos Paralímpicos de Paris, de 28 de agosto a 8 de setembro. O Open é uma das três últimas oportunidades que terão marcas validadas para o evento na capital francesa – além dos próprios Mundial e Open, ainda haverá o 3º Desafio CPB/CBAt no dia 28 de abril.  

“Eu venho trabalhando muito, estou confiante que posso melhorar a minha marca. Recentemente, no Grand Prix da Itália, fiquei a sete centímetros do índice de Paris 2024. Estou totalmente focada nessa vaga para os Jogos Paralímpicos, esse é o grande sonho da minha vida”, afirmou a saltadora acreana Débora Lima, da classe T20 (deficiência intelectual), que tem como índice da prova 5,92m e fez 5,85m na referida competição.

O Open Internacional é realizado anualmente e faz parte do calendário do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, da sigla em inglês), com marcas homologadas e válidas para o ranking mundial.

Bronze no lançamento de disco no Parapan de Santiago 2023; bronze no lançamento de disco no Mundial Paris 2023; e bronze no arremesso de peso e no lançamento de disco em Tóquio 2020, o carioca João Victor Teixeira também é um dos atletas que precisam bater o índice para os Jogos Paralímpicos

“Sabemos que é uma competição grande, muito forte, e será um preparo para o que vai acontecer no Mundial de Kobe. Mas também uma porta de entrada para conquistar uma vaga para Paris 2024. Estou me recuperando de uma tendinite, mas vamos atrás dessa marca agora e no Mundial”, completou o atleta da classe F37 (Paralisados cerebrais).

O Open contará com provas de pista (100m, 200m, 400m, 800m, 1.500m, 5.000m, e saltos em distância e em altura) e provas de campo (arremesso de peso e lançamentos de dardo, disco e club).

Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Open Internacional de atletismo paralímpico podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo por qual irá cobrir o evento. No dia da competição, os profissionais deverão se identificar na sala de imprensa do local.

Serviço

Open Internacional de atletismo paralímpico

Data e horário: de 18 a 20 de abril, a partir das 8h30

Local: Centro de Treinamento Paralímpico

Endereço: Rodovia dos Imigrantes km 11,5, Vila Guarani – São Paulo/SP – CEP 04.329-000

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Juscelino Filho defende em reunião do G20 que economia digital ajudará a superar desigualdades sociais

 





CONECTIVIDADE



 

Foto: Shizuo Alves/MCom

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, afirmou que os países integrantes do G20 devem investir na economia digital como uma das formas de promover o desenvolvimento e superar desigualdades sociais, em especial em países emergentes.
 

A afirmação foi feita nesta quinta-feira (18), durante a abertura da reunião do Grupo de Trabalho em Economia Digital do G20 em Brasília (DF).
 

“Os temas digitais hoje estão presentes na transformação digital do governo, como prestador de serviços, na transformação digital da economia, na oferta de bens, serviços e de empregos. A digitalização transformou as sociedades. O universo digital evoluiu como um novo espaço de participação ativa, educação, cultura e lazer. Nossa agenda está fortemente voltada ao desenvolvimento e a superação das desigualdades”, afirmou Juscelino.
 

Para o ministro, o desafio atual na implementação de políticas públicas relacionadas aos temas digitais é “a velocidade na adoção das inovações tecnológicas, suas implicações para a governança da transformação digital e na distribuição igualitária de seus benefícios”.
 

“O Grupo de Trabalho em Economia Digital nos oferece um ambiente único em que estão reunidas as grandes economias globais, e onde se estabelecem os diálogos necessários na busca de consensos. Cada passo que damos aqui nos permite levar esses temas a outros países e a outros foros, para ampliar o engajamento em torno de consensos possíveis”, disse o ministro.
 

Juscelino comentou também que a conectividade, no Brasil e no mundo, precisa “ser qualificada”, permitindo “uma experiência de uso segura, que traga satisfação, seja enriquecedora, produtiva e com preço acessível”, o que é chamado de “conectividade universal e significativa”.
 

O Grupo de Trabalho em Economia Digital do G20 é liderado pelo Ministério das Comunicações e atua em parceria com os ministérios das Relações Exteriores; da Gestão e Inovação em Serviços Públicos; da Ciência, Tecnologia e Inovação; e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.
 

Este é o segundo encontro do tipo. O primeiro foi realizado em 31 de janeiro e 1° de fevereiro. As reuniões acontecem no prédio do Serpro Regional, Brasília (módulos E, G e V).
 

As reuniões serão realizadas nesta quinta, sexta (19) e sábado (20). Os encontros vão tratar de Inclusão Digital, Conectividade Universal e Significativa; Governo Digital; Integridade da Informação e Confiança no Ambiente Digital; e Inteligência Artificial para o Desenvolvimento Sustentável.
 

Projetos

O ministro das Comunicações destacou duas políticas públicas do Ministério que buscam conectar cada vez mais a população brasileira: o Norte Conectado e a Estratégia de Escolas Conectadas.

“O Norte Conectado, de forma sustentável, está lançando 12 mil quilômetros de fibras óticas nos leitos dos rios da Amazônia e levando conectividade significativa e inclusão digital a milhões de cidadãos naquela região”, disse.
 

O outro programa – Estratégia das Escolas Conectadas – tem objetivo de conectar com internet de qualidade e de alta velocidade a quase 140 mil escolas públicas de ensino básico do país. “Isso vai criar condições para uma transformação digital da educação no país”.
 

Eventos paralelos

Outros dois importantes eventos fazem parte das programações do Grupo de Trabalho em Economia Digital, do G20: o Seminário de Inteligência Artificial, que aconteceu na quarta-feira (17), no Itamaraty, e o Workshop Conectividade Significativa, que será realizado na sexta (19), na Anatel.
 

Agenda

As próximas reuniões acontecem em São Luís (MA), nos dias 11 e 13 de junho, e em Maceió (AL), de 9 a 13 de setembro.
 

No Maranhão, haverá um evento paralelo sobre segurança cibernética, promovido em conjunto com o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
 

Ascom MCom
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério das Comunicações
imprensa@mcom܂gov܂br • (61) 2027.5530

Nós e eles

 


Marco Antonio Spinelli*

 

José Datrino era assolado desde a infância por premonições de sua missão na Terra. Tinha alguns clarões de que teria família e bens, mas um dia largaria tudo para realizar essa missão. Foi levado a curandeiros que não conseguiriam tirar aquelas ideias da cabeça do menino.

Na metade de Dezembro de 1961, na cidade de Niterói – RJ, três mil pessoas se apertavam dentro de um famoso circo, o Gran Circus Norte-Americano que, apesar do nome, era bem brasileiro. Reza a lenda que, um homem com problemas mentais resolveu se vingar de um funcionário do circo, e ateou fogo à lona para criar um tumulto. A trapezista, com a visão de cima que seu número permitia, percebeu o início do incêndio, esperou que seu marido, também trapezista e no meio de seu ato, terminasse o seu movimento e gritou: “Fogo!”. O que se seguiu foi um Titanic de fogo, com pessoas sendo pisoteadas e o incêndio se alastrando sobre a lona no circo, coberta de parafina para ficar brilhosa, o que serviu como gasolina para aquele fogaréu. Mais de quinhentas pessoas morreram, pisoteadas e queimadas, naquela pira gigante. Em sua desolada maioria, crianças. O mundo ficou chocado com a tragédia, e até o Papa enviou donativo para ajudar os milhares de feridos e as famílias enlutadas.

José Datrino ouvia as notícias escabrosas que chegavam sobre a tragédia do Gran Circus. Relatou, muitas vezes, que “uma voz astral” avisou que ele deveria abandonar o mundo da matéria e viver, apenas, no campo do Espírito. Pegou um dos dois caminhões de sua empresa e foi para Niterói consolar as pessoas, com palavras de bondade e gentileza. Nascia José Agradecido, ou, o nome mais famoso, Profeta Gentileza, que passou os anos seguintes de sua vida como andarilho e pregador da Gentileza e da capacidade de troca humana, não pautada por dinheiro ou interesses mesquinhos. Das cinzas do Gran Circus surgia um consolador e pregador com barbas e ares de profeta bíblico. Quando era chamado de maluco, ou louco, respondia: ”Sou maluco para te amar e louco para te salvar”. Eu pergunto: quem é o louco afinal? O Profeta Gentileza, ou nossa Sociedade?

Fritz Perls, terapeuta alemão e criador da Gestalt Terapia, também tinha barbas brancas longas e ares de profeta, como Gentileza. A Gestalt fazia sessões que buscavam integrar os vários atores de nossa Psique cindida. O processo ajudava a ampliar um conceito fundamental da Gestalt e que foi o título provisório desse artigo: “Fronteira de Ego”. A Fronteira de Ego é o ponto que delimita o Eu em relação ao Outro. O Nós, com relação à Eles. Quando escrevo isso, lembro de uma paciente antiga, italiana, que brigava com sua nora e esperava que seu filho ficasse do seu lado. Dizia que a sua nora não era confiável. Confiança, segundo ela, só em parentesco de sangue. Batia no seu braço, onde tiramos o sangue nos exames, para enfatizar: “Sangue, dottore, sangue!”.

Esse é um bom exemplo de Fronteira de Ego estreita. Só vivo, confio e me relaciono com quem está do muro para cá, e o muro se delimita com os laços de sangue. Quanto mais estreita a fronteira do Ego, mais mesquinha e neurótica é a pessoa. Fritz e Gentileza dedicaram sua vida a expandir as fronteiras relacionais e a capacidade de inclusão do Outro dentro de nossos muros de Berlim pessoais que nos apequenam e amedrontam. Somos todos parte da mesma aldeia, que é o mundo.

Vivemos no momento de nossa história em que esse texto será publicado, se aprovado, em grandes veículos de Imprensa, quase em Tempo Real. As fronteiras para a informação e interação vem se apagando nesse novo século. Estamos todos no mesmo barco digital. Isso gera uma reação em contrário com igual ou maior intensidade, tentando preservar privilégios e intensificar as fronteiras da separação. Isso se manifesta no “Nós contra Eles”- A instrumentalização do ódio e da divisão, os gritos do polarizações e tambores de guerra, reais e virtuais. A instrumentalização do insulto e da ameaça, que é só abrir alguma página do X, antigo Tweeter, para observar. O diálogo foi substituído pelo quem grita mais alto ou quem faz a melhor Lacração, calando a boca ou cancelando quem discorda de “Nós”.

Vejo os drones do Irã atacando Israel e o ditador da Coréia do Norte bradando que “está na hora de se preparar para a Guerra” para imaginar que os limites das fronteiras de Ego vão apartando pessoas e Estados, na exata medida da promoção da Ira e da anulação de qualquer possibilidade de integração com esse Outro, que passa a ser meu Inimigo.

A imagem de Gentileza oferendo flores nos semáforos, ou de Fritz, integrando os pacientes com suas feridas e reconciliando as pessoas com quem um dia lhes provocou o mal, parecem de dois malucos, com suas vozes sufocadas pelos mísseis e pelos drones da grande Discórdia. 

Quem está maluco, afinal?  

 

*Marco Antonio Spinelli é médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiana e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”



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 Pode ser uma imagem de pia e texto que diz "HÁ TANTO BURRO A MANDAR EM HOMENS DE INTELIGÊNCIA. QUE, ÁS VEZES, CHEGO A PENSAR QUE A BURRICE É UMA CIÊNCIA"

Criar redes integradas por território é a solução para o SUS por Mara Machado*

 


O Sistema Único de Saúde (SUS), uma conquista histórica do povo brasileiro, enfrenta uma crise sem precedentes, refletida em longas filas de espera, hospitais superlotados e tempos de espera inaceitáveis para atendimento e cirurgias. 80% da população brasileira depende exclusivamente do SUS.


Com relatos de pacientes aguardando mais de 11 horas por um atendimento básico, e filas de espera de mais de 6 meses para a realização de cirurgias essenciais, é evidente que o atual modelo do SUS não está atendendo às necessidades da população de forma eficaz.


A descentralização por meio das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), embora tenha sido uma tentativa de aliviar a demanda nos hospitais centrais, revelou-se insuficiente para resolver os problemas fundamentais de acesso e qualidade nos serviços de saúde.


O atual cenário do SUS é alarmante e exige uma ação imediata. Não podemos mais aceitar que os brasileiros enfrentem condições tão precárias de atendimento médico, colocando em risco sua saúde e bem-estar.


Diante desse contexto crítico, é necessário um esforço conjunto do governo, profissionais de saúde, instituições acadêmicas e a sociedade civil para remodelar o SUS e garantir um sistema de saúde acessível, eficiente e de qualidade para todos os brasileiros.


Na minha visão, estudos e experiência de mais de 30 anos no setor de saúde, está mais do que na hora de agir, de remodelar este atendimento e de criar uma Política Nacional de Qualidade para dar uma sustentabilidade ao setor. Caso nada seja feito vamos viver um colapso na saúde pública.


E a saída está na própria história do SUS: criar redes integradas por território, ou seja, cuidar das pessoas por região e de forma unificada e multidisciplinar. Desta forma, evitamos as longas filas e as idas e vindas da população nos postos de saúde por diversos bairros.


A remodelação do SUS não é apenas uma questão de política de saúde, mas sim uma questão de justiça social e direitos humanos. Todos os brasileiros têm o direito constitucional a um sistema de saúde público, gratuito e de qualidade, e é nosso dever garantir que esse direito seja respeitado e cumprido.


*Mara Machado é CEO do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), que há 30 anos capacita pessoas e contribui com as instituições de saúde para reestruturar o sistema de gestão vigente, impulsionar a estratégia de inovação e formar um quadro de coordenação entre todos os atores decisórios.


O IQG vem trabalhando com parceiros internos do setor e externos para favorecer a geração de novas frentes para o sistema e colocar os prestadores de serviços em posição mais ativa.


Atua no desenvolvimento de novas e modernas soluções para atender com agilidade as exigências do mercado atual.

Contatos da assessoria

Tel: +55 11 9 9992-9436

E-mail: cristiane.pinheiro@casecomunicacao.com.br

ANVISA proíbe venda de álcool 70% líquido ao consumidor final a partir de maio. E agora?

 



ABIPLA, entidade que representa os fabricantes de produtos de limpeza, reúne especialistas técnicos e indústria para esclarecer o que é verdade e o que é mito sobre a decisão da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


Em 30 de abril, entra em vigor a proibição da comercialização de álcool líquido na graduação acima de 54° GL para o consumidor final. E, apesar de a regra existir e vigorar desde 2002, sendo liberada a venda livre do produto apenas no período da pandemia, muitos consumidores têm se surpreendido com a proibição.


Por isso, a ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional, disponibiliza à sociedade, este material informativo sobre mitos e verdades acerca do tema.


O material conta com contribuições da assessora técnica de regulação e sustentabilidade da ABIPLA, Lizandra Moraes, do conselheiro do CFQ – Conselho Federal de Química, Ubiracir Lima, e da gerente de vendas da TOPLAND, Priscilla Saraiva.


Entendendo pesos e medidas


Para começar, é preciso entender as diferenças entre as medidas-padrão do álcool líquido. Basicamente, são adotadas três unidades de medidas: a GL (Gay Lussac), a INPM (Instituto Nacional de Pesos e Medidas) e a em porcentagem P/P. São três escalas com grandezas diferentes e que não podem ser utilizadas de forma intercambiável. Para facilitar, 54° GL são equivalentes a 46° INPM. Na embalagem, o álcool líquido trará a informação em INPM, que é o padrão que usaremos no texto. Adotaremos a unidade de porcentagem peso/peso para se referir ao álcool líquido 70%, pois é o padrão que a própria ANVISA adotou para liberar sua comercialização durante a pandemia.


Proibição do álcool líquido acima de 46° INPM não é tão nova assim

A primeira vez que a venda de álcool acima de 46° INPM em supermercados e farmácias entrou em vigor no Brasil foi no ano de 2002, ou seja, há mais de 20 anos, por meio da Resolução RDC nº 46, de 20 de fevereiro daquele ano. Durante todo esse período, apenas no intervalo entre 2020 e 2024, foi permitida a comercialização destinada ao consumidor final. De acordo com Ubiracir Lima, que fazia parte do corpo técnico da ANVISA à época, a proibição aconteceu com foco na segurança do consumidor.


O álcool, na concentração de 70%, é altamente inflamável, tem grande potencial de espalhamento e é considerado explosivo. “Havia um número muito elevado de acidentes com álcool, pois ocorria um desvio de finalidade, já que muitas pessoas usavam o produto para acender churrasqueiras ou aquecer alimentos, por exemplo”, lembra. Dessa forma, à época, a ANVISA permitiu a liberação de álcool líquido em maiores concentrações apenas para uso profissional, como em ambientes médico-hospitalares, e na forma em gel, entre outras formas não líquidas.


Liberação na pandemia era temporária

A liberação para venda ao consumidor final aconteceu logo no início da pandemia e isso se deu por dois motivos principais. Como lembra Lizandra, “ainda havia pouca informação e estudos sobre o que poderia inativar o vírus” e, segundo Ubiracir, “a concentração ideal para ação antimicrobiana do álcool é próxima a 70%” – lembrando que o álcool 46° INPM classificado como desinfetante pela ANVISA também pode eliminar micro-organismos prejudiciais à saúde (leia o item Afinal, o álcool 46° INPM é bactericida ou não?).


Além disso, alguns insumos usados para proporcionar a viscosidade ao álcool em gel 70% podem ser importados e o mundo vivia sérias restrições logísticas e de comércio internacional em 2020. Esse contexto fez com que a ANVISA optasse, ainda no início da pandemia, por liberar, temporariamente, a compra de álcool 70% líquido pelo consumidor final, por meio da Resolução RDC nº 350, de 19/3/2020.


E agora, é o fim do álcool líquido 70%?

Sim e não. Para o consumidor final, é um consenso que o álcool líquido 70% traz mais riscos do que benefícios, por isso, a ABIPLA concorda com a decisão da ANVISA de não prorrogar uma deliberação feita para existir apenas durante a pandemia. No entanto, para uso profissional, ele se mantém como uma boa opção para a desinfecção, por reunir uma série de características adequadas, como o tempo de evaporação, o fato de deixar poucos resíduos, a capacidade de inativação de patógenos e a baixa toxicidade. Além disso, o álcool 70% em gel e os lenços umedecidos com álcool 70%, por exemplo, continuam sendo oferecidos para os consumidores e podem ser uma solução interessante para diversas finalidades.


Afinal, o álcool abaixo 46° INPM é bactericida ou não?

A graduação 70%, como explicou Ubiracir, é a que, de acordo com uma série de estudos, é a mais eficaz na eliminação de micro-organismos. Isso porque, em um de seus mecanismos de ação, a proporção de água incluída na sua formulação, permite tempo suficiente de contato para que o álcool penetre no interior das células e inative a quase totalidade dos patógenos. Por isso, ele é mais eficaz, por exemplo do que um álcool com graduações maiores para fins de desinfecção. Para graduações menores, o conceito também se aplica, já que a maior quantidade de água tem efeito inverso, diminuindo, gradativamente, seu poder desinfetante.


No entanto, a indústria encontrou formas de aumentar o poder bactericida do álcool com graduações menores, com a adição de elementos, como os quaternários de amônio. “Por isso, o consumidor deve ficar atento ao rótulo do produto e verificar se realmente se trata de um produto desinfetante ou de um limpador de uso geral. O álcool 46° INPM pode ser enquadrado das duas formas, mas apenas o desinfetante comprovadamente elimina micro-organismos”, explica Priscilla, da TOPLAND, lembrando que, na graduação menor, o produto traz como vantagem adicional o fato de ser mais barato. Ubiracir reforça que o rótulo do produto traz todas as informações importantes ao usuário. Vale lembrar que o efeito desinfetante de diversos produtos é relacionado também ao tempo de exposição do saneante aos micro-organismos.


Álcool em gel e em menores graduações é mais seguro

Outro ponto que deve ser lembrado é o motivo de a ANVISA ter proibido o álcool acima de 46° INPM ainda em 2002. Apenas nos primeiros oito meses de pandemia, entre março e novembro de 2020, ocorreram 700 internações por conta de acidentes com álcool 70%, segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Queimaduras. Embora também inflamável, o álcool em gel tem menor capacidade de espalhamento, o que reduz a extensão dos danos em caso de fogo, e a maior quantidade de água do álcool em menores graduações diminui seu potencial explosivo. Ou seja, ambos são mais seguros ao usuário comum.


Opções no mercado

Outro ponto em que os três especialistas concordam é que o mercado de produtos de limpeza do Brasil oferece uma extensa linha de desinfetantes e bactericidas. Isso significa que o consumidor não vai sentir falta de opções de saneantes que desinfetam de maneira eficaz após o mês de abril de 2024. “O mercado nacional é completo em soluções e o consumidor só deve se atentar a três pontos essenciais para ter o máximo de resultado e segurança com saneantes: jamais misturar produtos de limpeza por conta própria, sempre verificar se o rótulo do saneante possui o número de Registro ou de Notificação da ANVISA e seguir as informações de uso e manipulação presentes na embalagem. Tomados esses três cuidados, pode ter certeza de que o produto vai cumprir sua missão”, afirma Lizandra.

Sobre a ABIPLA

Fundada em 1976, a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (ABIPLA) representa os fabricantes de sabões, detergentes, desengordurantes, produtos de limpeza, polimento e inseticidas domissanitários, promovendo discussões sobre competitividade, inovação, saúde pública, marcos regulatórios e consumo sustentável. O setor movimenta R$ 32 bilhões anuais e responde por cerca de 92 mil empregos diretos.


Informações à imprensa

Contatos:

Rita Mazzuchini (rita@mcepress.com.br) - (11) 98115-4433

Mario Curcio (mario@mcepress.com.br) – (11) 97466-8897 

Luis Massao (massao@mcepress.com.br) - (11) 97619-6042


ABIHPEC promove webinar para discutir perspectivas e desafios do setor de HPPC em 2024

 


 
ABIHPEC promove webinar para discutir perspectivas e desafios do setor de HPPC em 2024
 

A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) realizará a primeira edição de 2024 do ‘’Café com Tema ABIHPEC’’, no dia 09 de maio, quinta-feira, às 10h, com o tema "Perspectivas e Desafios: O Futuro da Indústria de HPPC em 2024". O evento, que será realizado online, terá como convidado especial o presidente-executivo da entidade, João Carlos Basilio, que será recebido pela diretora de inteligência de mercado da ABIHPEC, Elaine Gerchon.
 

Durante o webinar, serão abordados os destaques de 2023, como questões regulatórias e tributárias e seus impactos para as empresas do setor; os movimentos e novidades da entidade na agenda de desenvolvimento sustentável e, por fim, as expectativas para 2024, transitando sobre o que podemos esperar do ponto de vista do cenário da economia do país, além dos desafios enfrentados pela indústria e ações estratégicas para impulsionar o crescimento e a competitividade.
 

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no link.
 

Sobre a ABIHPEC - A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) é uma entidade privada que tem como finalidade representar nacional e internacionalmente as indústrias do setor, instaladas em todo país e de todos os portes, promovendo e defendendo os seus legítimos interesses, por meio de ações e instrumentos que contribuam para o seu desenvolvimento, buscando fomentar a competitividade, a credibilidade, a ética e a evolução contínua de toda a cadeia produtiva.

Bel Micro na Bett Educar 2024: inovando a educação com propósito e tecnologia

 


Maior feira de educação na América Latina acontece de 23 a 26 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo 

A Bel Micro participa pela primeira vez da Bett Educar 2024, que acontece de 23 a 26 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento é a maior feira de tecnologia educacional da América Latina, e promove integração entre gestores escolares e professores com o que há de mais inovador na educação.  


A Bel levará para São Paulo o inovador projeto ‘Bel Micro Education’, que transforma salas de aula de escolas públicas e privadas em um verdadeiro centro tecnológico. Com tablets, notebooks e telas interativas, os alunos vivenciam novas experiências de aprendizado na escola, complementando o desenvolvimento e estimulando o engajamento em sala de aula. As escolas recebem, além dos dispositivos tecnológicos, mobiliário, capacitação para professores, softwares especiais para a realização das atividades e fornecimento de internet via satélite.

“Estamos prontos para transformar a educação, oferecendo um ambiente de aprendizado inovador, conectado e sustentável. Reafirmamos nosso compromisso em fornecer soluções tecnológicas para impulsionar o progresso educacional e preparar as novas gerações para os desafios do futuro.” – diz Tânia Vendramini, Diretora Comercial de Governo e Educação do Grupo Bel Micro. 

  

Workshops e networking no estande 

Os visitantes que marcarem presença no estande do Bel Micro Education irão viver uma experiência imersiva na sala conceito do projeto. Além disso, haverá workshops, distribuição de brindes e networking com especialistas em tecnologia e educação. 

  

Programação dos workshops: 

  

Transforme sua visão sobre educação – Walter dos Santos explora a Educação 5.0 

  

23 e 25 de abril – 11h e 15h 

  

Revolucione o reforço escolar – com Hélder Pereira 

  

24 e 26 de abril – 11h 

  

Proteja seu ambiente de aprendizado – Helder Pereira desvenda WiProtect 

24 e 26 de abril – 15h 


  

SERVIÇO: Bel Micro na Bett Educar 2024 

Estande: D82 

De 23 a 26 de abril  

Expo Center Norte - Rua José Bernardo Pinto, 333, Vila Guilherme - São Paulo/SP 

Credenciamento de imprensa: Bett Brasil 2024 (eventos.tmp.br) 

  

Sobre o Bel Micro Education 

O Bel Micro Education é um projeto que leva para escolas públicas e privadas de todo o país diversos recursos tecnológicos, como tablets, notebooks e telas interativas, para serem usados em uma sala de aula 100% personalizada do projeto, com mobiliário e decoração próprios. Os professores recebem capacitação e acompanhamento para utilização dos materiais e dos softwares exclusivos, que visam proporcionar aos alunos uma experiência de aprendizagem inovadora. 

  

Sobre a Bel Micro 

A Bel Micro é uma companhia mineira fundada em 2012 e conta com unidades em Nova Lima, Contagem, Cariacica, Manaus e Shenzen (China). Possui marcas próprias de eletroeletrônicos (HQ, Skill), móveis e utilitários (Fortt), e e-commerce, além de importar, distribuir e comercializar diversas marcas, sendo líder de vendas nos maiores marketplaces do Brasil. 


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Assessoria de imprensa 

Bruna Rezende – (31) 97589-1028 

brurezendejor@outlook.com 



Estande do Bel Micro Education reproduzirá uma sala inteligente conceito - Crédito Bel Micro Education

Apneia do Sono em Crianças: Sinais, Diagnóstico e a Importância dos Pais

 

Air Liquide


Aprenda sobre os impactos da apneia do sono em crianças e a importância da detecção precoce pelos pais. Sintomas, diagnóstico e tratamentos. Confira!

Geralmente associada a adultos, a apneia é um distúrbio do sono que também pode afetar crianças. A apneia infantil provoca pausas respiratórias durante o sono em crianças pequenas e atinge entre 1% e 3% das crianças no país, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Muitos casos de apneia infantil no Brasil ainda não foram diagnosticados, portanto a condição pode afetar o sono de mais crianças do que o registrado anteriormente e, consequentemente, seu desenvolvimento físico, psicológico e bem-estar.

O que é apneia do sono?

Amanda Schneider, Fisioterapeuta e Especialista em Produtos Healthcare pelo VitalAire explica: “Essas pausas respiratórias ocorrem quando as vias aéreas superiores se fecham parcial ou totalmente, impedindo o fluxo normal de ar para os pulmões da criança. Essas interrupções na respiração podem durar alguns segundos ou até minutos, repetindo-se várias vezes ao longo da noite.

Isso compromete a qualidade do sono, impactando na saúde e no bem-estar da criança. No entanto, apesar de ser uma condição relativamente comum, a apneia infantil é muitas vezes subdiagnosticada, o que pode resultar em outros problemas de saúde a longo prazo”.

Sintomas e riscos

Quando a apneia infantil não é tratada corretamente, as crianças afetadas podem sofrer consequências que impactam diretamente na sua qualidade de vida. Se o sono não for de boa qualidade, por exemplo, ocorre fadiga crônica diurna, que causa dificuldade de concentração e afeta o desempenho acadêmico das crianças.

Além disso, as crianças podem desenvolver hiperatividade, dificuldades de socialização, atrasos cognitivos e de crescimento e problemas cardíacos potencialmente graves. “Embora afete adultos e crianças, existem diferenças entre os impactos dos dois tipos de apneia. Nos adultos, a sonolência diurna é a característica predominante, enquanto nas crianças são comuns problemas comportamentais”,  explica Amanda Schneider.

Os sintomas da apneia infantil variam e podem ser diferentes entre a noite e o dia. Os mais comuns à noite incluem sono agitado ou dormir em posições incomuns, roncos, suores noturnos, tosse ou asfixia. Durante o dia, as consequências da apneia podem ser cansaço excessivo, dificuldade em acordar, baixo ganho de peso, hiperatividade ou dificuldade de concentração, levando a problemas comportamentais ou acadêmicos.

 “A apneia infantil reduz a qualidade do sono das crianças, o que é muito importante para o seu desenvolvimento. As consequências do sono deficiente nesta fase da vida são graves e podem afetar, por exemplo, o seu desempenho acadêmico, crescimento, sociabilidade, entre outras áreas”, explica o especialista da VitalAire.

Além desses problemas, as crianças que sofrem de apneia infantil apresentam um maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, acidentes vasculares cerebrais e depressão. "Muitos pais negligenciam os sintomas, acreditando que o ronco, por exemplo, é comum.

Porém, quando é algo crônico, ainda mais na vida das crianças, essa condição pode trazer sérios impactos na saúde delas a médio prazo, já na adolescência com depressão, por exemplo, e também a longo prazo, com doenças graves. É fundamental que os pais de crianças que apresentam sinais de apneia procurem orientação médica o mais rápido possível”, alerta.

 

Diagnóstico e tratamento

Através do diagnóstico precoce é possível prevenir consequências que interferem no bem-estar diário das crianças. Para isso, o médico analisa os sintomas e o histórico familiar do paciente e realiza um exame físico para detectar quaisquer problemas que levem à origem do quadro.

Seu profissional de saúde também pode solicitar exames mais aprofundados, como a polissonografia, que registra a atividade das ondas cerebrais durante o sono, bem como padrões de respiração, ronco, níveis de oxigênio, frequência cardíaca e atividade muscular.

Há também a possibilidade de ser utilizada a oximetria, que calcula os níveis de oxigênio e a frequência cardíaca, e o eletrocardiograma, que mede os impulsos elétricos do coração.

Com os exames realizados, o distúrbio será categorizado no paciente. A apneia é dividida em dois tipos distintos e a categoria mais prevalente em crianças é a apneia obstrutiva do sono, que ocorre devido a obstruções na parte posterior da garganta ou nariz. O outro tipo é a apneia central do sono, na qual uma parte do cérebro responsável pela respiração não funciona adequadamente.

“A principal diferença está na origem da obstrução respiratória. A apnéia obstrutiva é desencadeada por uma obstrução física das vias aéreas. A apneia central surge devido a uma falha na regulação da respiração pelo cérebro. Ambas as condições podem ser prejudiciais à saúde e requerem avaliação médica e tratamento adequado para mitigar os riscos associados”, afirma Amanda.

 

Principais causas

Várias causas podem contribuir para o desenvolvimento do distúrbio. Amígdalas e adenóides aumentadas em crianças podem ser a causa da doença. Excesso de peso e a obesidade também podem ser fatores causadores de apneia em crianças, já que o acúmulo de gordura no pescoço pressiona as vias aéreas, tornando-as mais suscetíveis ao problema.

Outros fatores que podem levar as crianças a desenvolver o transtorno são: histórico familiar de apneia, pois a presença de casos na família sugere predisposição genética; uso de certas medicações, que relaxam os músculos da garganta e facilitam o colapso das vias aéreas.

Crianças com Síndrome de Down também têm maior probabilidade de desenvolver apnéia, assim como aqueles com paralisia cerebral. Crianças com problemas nasais, como congestão crônica ou desvio de septo, que podem dificultar a respiração pelo nariz, também correm maior risco de desenvolver apneia.

 

Quando os pais devem procurar ajuda médica?

Caso os pais suspeitem que seus filhos sofrem de apneia do sono, é fundamental procurar ajuda profissional, que inclui clínicos gerais, pneumologistas, otorrinolaringologistas, neurologistas e fisioterapeutas. O primeiro passo é agendar uma consulta, preferencialmente com um especialista em Medicina do Sono, que fará uma avaliação detalhada e, se necessário, encaminhará a criança para um estudo aprofundado do sono.

“O diagnóstico preciso da apneia infantil tem papel fundamental na avaliação da gravidade do quadro e na abordagem terapêutica mais adequada. Os exames para detectar apneia em crianças podem incluir a polissonografia, procedimento que monitora diversas funções fisiológicas durante o sono, além de exames complementares”, afirma Amanda. “Dispositivos de última geração para detecção de distúrbios do sono, como o PolyWatch, já estão disponíveis no mercado. Essa tecnologia permite que as crianças realizem o exame no conforto de suas casas, permitindo que pais e profissionais de saúde identifiquem alterações do sono no ambiente e quando elas ocorrem”, completa.

Qual é o tratamento mais eficaz?

Após a avaliação, o médico especialista escolherá a melhor abordagem para o cuidado da apneia infantil, que pode incluir acompanhamento para detectar possível melhora do caso sem interferência médica, uso de medicamentos apropriados, retirada de amígdalas e adenóides e uso de aparelhos dentários. A atividade física durante o dia também é uma opção bem-vinda na vida das crianças.

 “O profissional de saúde avaliará o caso e sua gravidade, e assim oferecerá a melhor opção para a criança. O tratamento deve ser acompanhado rigorosamente pelos pais, que devem estar atentos a qualquer sinal de melhora ou piora do quadro de seus filhos” , comenta Amanda.

Para os casos de apneia infantil moderada e grave, um dos tratamentos mais recomendados e prescritos é o uso de CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas). CPAP é um dispositivo médico projetado para fornecer um fluxo constante de ar nas vias aéreas, evitando obstruções e garantindo uma respiração regular durante o sono.

 “O CPAP demonstrou ser altamente eficaz no tratamento da apneia do sono. É fundamental que os pacientes sigam rigorosamente as orientações médicas e utilizem o aparelho conforme recomendado. risco de complicações associadas ao transtorno e, assim, melhorar a qualidade de vida do paciente”, finaliza Amanda.


O que achou da sugestão? Acha possível aproveitá-la?

Caso tenha interesse, podemos agendar uma entrevista com a especialista para aprofundar a pauta.

Estamos à disposição!

Obrigado!

 

Att.

Erick Santos

 

Informações para Imprensa:

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Air Liquide Brasil

A Air Liquide está presente no Brasil desde 1945. Hoje, a Air Liquide emprega 1.200 funcionários em 71 localidades que atendem mais de 80% do território brasileiro. A Air Liquide Brasil atende clientes em setores essenciais, como energia e indústria, e é líder no fornecimento de soluções de saúde e bem-estar por meio de suas linhas de negócios VitalAire e SEPPIC. A Air Liquide Brasil distribui uma ampla gama de gases industriais e especiais por meio de uma extensa rede de produção e distribuição. A empresa conta com a competitividade de nossas operações e a diversidade de nosso pessoal para fornecer soluções sustentáveis e de alta qualidade para gases, serviços e tecnologias para todos os nossos clientes.

 

Grupo Air Liquide

Líder mundial em gases, tecnologias e serviços para a Indústria e Saúde, a Air Liquide está presente em 72 países, com aproximadamente 67.800 empregados e atende mais de 4 milhões de clientes e pacientes. Oxigênio, Nitrogênio e Hidrogênio são moléculas essenciais à vida, matéria e energia. Elas incorporam o território científico da Air Liquide e estão no centro de suas atividades desde a fundação da empresa, em 1902.

A ambição da Air Liquide é ser líder em seu segmento, com performance a longo prazo e contribuir para a sustentabilidade. A estratégia da empresa centrada no cliente visa o crescimento rentável no longo prazo. Para isso, baseia-se na excelência operacional, investimentos seletivos, abertura à inovação e uma organização conectada em todo o mundo. Por meio do comprometimento e criatividade de suas pessoas, a Air Liquide impulsiona a transição energética e de meio ambiente, as mudanças na saúde e digitalização, e entrega soluções que agregam valor a todos os seus públicos de interesse.

As receitas da Air Liquide somaram mais de 27,5 bilhões de euros em 2023. A Air Liquide está listada na bolsa de valores Euronext de Paris (seção A) e é membro dos índices CAC 40, Euro Stoxx 50 e FTSE4Good.


Erick Santos
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