O
papel de parede é uma ótima opção para quem deseja renovar a decoração
de forma rápida, sem sujeira e quebra-quebra. Além de prático e
sofisticado, é uma opção versátil que pode ser aplicada em diversos
ambientes, como salas, quartos, lavabos, corredores, escritórios e até
banheiros. No entanto, em locais úmidos, é preciso ter atenção
redobrada, pois a umidade acumulada entre o papel e a parede cria um
ambiente ideal para a proliferação de fungos, ácaros e bactérias, que
podem afetar a saúde.
Segundo
o Dr. Fabrizio Ricci Romano, otorrinolaringologista e consultor da
Glenmark, esse excesso de umidade favorece a multiplicação de
micro-organismos prejudiciais. “Esses agentes podem desencadear ou
agravar doenças respiratórias, como rinite alérgica, sinusite e até
crises asmáticas. O mofo, por exemplo, libera esporos no ar, que, quando
inalados, irritam as vias aéreas e podem causar sintomas como espirros,
tosse e falta de ar”, alerta o especialista.
Além
das complicações respiratórias, a presença de fungos e ácaros pode
causar desconforto e reações alérgicas, como coceira, irritação ocular e
dermatites. Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias
preexistentes são ainda mais vulneráveis aos efeitos desses
micro-organismos. “O controle da umidade e a escolha de revestimentos
adequados são fundamentais para manter a qualidade do ar e evitar
problemas de saúde”, destaca o Dr. Romano.
Para
minimizar os riscos, é essencial optar por papéis de parede específicos
para áreas úmidas, que possuem maior resistência à umidade e
propriedades antifúngicas. Além disso, manter os ambientes bem
ventilados e investir em desumidificadores pode ajudar a evitar a
proliferação de agentes nocivos. “A prevenção é sempre o melhor caminho.
Ambientes secos e bem ventilados ajudam a evitar a proliferação de
micro-organismos e garantem mais saúde para toda a família”, conclui o
especialista.
Quem
sofre com alergias respiratórias deve estar sempre atento aos sintomas.
Em casos de crises alérgicas, um médico deve ser consultado para
indicar o tratamento adequado, incluindo o uso de medicamentos que
possam minimizar os sintomas e garantir mais qualidade de vida.
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