MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 6 de abril de 2025

Abrapp propõe retorno da aquisição direta de imóveis em carta enviada ao Ministro da Fazenda

 


Abrapp propõe retorno da aquisição direta de imóveis em carta enviada ao Ministro da Fazenda

Olá, tudo bem?


A Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar) enviou ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma carta com proposta para retomar a possibilidade de aquisição direta de imóveis por parte das EFPCs (Entidades Fechadas de Previdência Complementar). A iniciativa visa diversificar os investimentos dos fundos previdenciários e estimular o setor imobiliário com responsabilidade e governança.


Abrapp solicita a Haddad flexibilização para aquisição direta de imóveis por EFPC

Em carta assinada pelo Diretor-Presidente da Abrapp, Devanir Silva, a associação enviou nesta segunda-feira (31/03) ao Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a proposta de eliminação da vedação à aquisição direta de imóveis que foi mantida na Resolução CMN nº 5.202/2025. A proibição já estava presente na Resolução CMN nº 4.994/2022 e foi mantida na nova norma aprovada na semana passada e que rege os investimentos das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC). 

A carta reconhece os diversos avanços presentes na nova resolução aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Inclusive, um dos avanços foi a queda na obrigatoriedade de alienação dos imóveis até 2030 já presentes na carteira das entidades, conforme definia a regra anterior. Contudo, a carta pontua a importância de manter a possibilidade de novas aquisições diretas para a carteira imobiliária das fundações. 


“Solicitamos a Vossa Excelência que reconsidere a vedação à aquisição de novos imóveis de modo direto, permitindo que as entidades de previdência retomem os investimentos plenos em ativos imobiliários. Tal medida não só favoreceria a rentabilidade dos planos, mas também a transparência e o controle sobre os ativos, aspectos essenciais para a boa gestão dos recursos dos participantes”, diz trecho da carta. Fonte: Blog Abrapp

Exmo. Sr. Doutor Fernando Haddad – Ministro da Fazenda 


Excelentíssimo Senhor, A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – Abrapp cumprimenta Vossa Excelência e, em nome de seus associados, expressa sua satisfação pela aprovação e recente publicação da Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 5.202, de 27 de março de 2025. Esta medida representou um avanço significativo para o setor, que aguardava com expectativa as decisões que agora se concretizaram. A sensibilidade do Ministério da Fazenda diante das necessidades das entidades fechadas de previdência complementar merece nosso reconhecimento, e agradecemos pela postura responsável e atenta ao contexto do mercado.

 

No entanto, gostaríamos de chamar a atenção para um ponto específico que, ao nosso ver, ainda merece revisão, especialmente no que se refere à regulamentação dos investimentos em ativos imobiliários. A manutenção dos atuais investimentos foi fundamental para evitar a alienação prejudicial dos ativos das entidades e para garantir a proteção dos interesses de seus participantes. Contudo, a vedação imposta à realização de novas aquisições de imóveis, diretamente pelas entidades fechadas, não parece ser a solução mais adequada para o fortalecimento do setor. 


A Abrapp entende que a diversificação de riscos é um dos pilares para a gestão prudente e eficiente dos recursos dos planos de previdência. A experiência prática tem mostrado que a terceirização de investimentos imobiliários gera, frequentemente, rentabilidades inferiores às expectativas e, além disso, encarece substancialmente o processo de gestão. Nesse sentido, o retorno dos investimentos diretos e plenamente controlados, é crucial para garantir uma rentabilidade condizente com as necessidades dos participantes. 


Portanto, solicitamos a Vossa Excelência que reconsidere a vedação à aquisição de novos imóveis de modo direto, permitindo que as entidades de previdência retomem os investimentos plenos em ativos imobiliários. Tal medida não só favoreceria a rentabilidade dos planos, mas também a transparência e o controle sobre os ativos, aspectos essenciais para a boa gestão dos recursos dos participantes.


Agradecemos pela atenção e permanecemos à disposição para qualquer esclarecimento adicional.


Confiamos que, com a sensibilidade e a abertura demonstradas, será possível ajustar esse ponto, garantindo o melhor interesse das entidades e de seus participantes.  


Devanir Silva

Diretor-Presidente da Abrapp.

Assessoria de Imprensa – Abrapp

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