MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 13 de abril de 2025

Como a experiência do colaborador impacta os resultados dos negócios: e o que os líderes precisam fazer agora?

 



Muito além de RH, a experiência do colaborador se tornou o diferencial competitivo. E quem entende isso está lucrando até 23% mais — com menos erros, mais fidelidade e inovação


créditos: Freepik

Com os avanços da digitalização e a pressão constante por inovação, empresas de todos os setores estão descobrindo que o maior ativo para gerar resultados sustentáveis não é apenas a tecnologia, mas as pessoas. Seja na indústria criativa, onde mais de 120 mil faixas são lançadas diariamente no Spotify, ou no setor automobilístico, que enfrenta o desafio de reconfigurar processos com eletrificação e IA, o sucesso passa inevitavelmente pela experiência de quem constrói esses produtos e serviços.



É nesse contexto que a especialista em Employee Experience (EX), Fabiana Dutra, CPO da Elox Experience, destaca a importância de uma abordagem centrada no colaborador como estratégia de negócio. “EX não é uma moda de RH... É a evolução do modelo de gestão de negócios através da experiência das pessoas entregando performance.”, afirma a executiva, que atua diretamente na construção de culturas corporativas mais engajadas e alinhadas à entrega de valor.



A relevância dessa visão é corroborada por um dos maiores estudos globais sobre engajamento e desempenho organizacional, conduzido pela Gallup desde 1998. A pesquisa já avaliou mais de 183 mil unidades de negócios em 736 estudos, entrevistando 64 milhões de colaboradores. O dado mais impactante: 70% da variação no engajamento entre equipes é explicada diretamente pela qualidade da gestão. E mais equipes altamente engajadas registram até 23% mais lucro, além de apresentarem menor rotatividade, maior produtividade e redução de erros e acidentes.



Na indústria automobilística, onde a inovação tecnológica é visível ao consumidor final, como veículos elétricos, conectividade embarcada e direção autônoma, a verdadeira disrupção ocorre também nos bastidores: na forma como as montadoras engajam e desenvolvem seus talentos. Empresas do setor têm enfrentado um desafio duplo: ao mesmo tempo em que precisam atrair perfis mais tecnológicos e criativos, como engenheiros de software e especialistas em dados, também devem requalificar profissionais com décadas de experiência em chão de fábrica. Nesse cenário, estratégias de Employee EXperience (EX) se tornam essenciais para gerar pertencimento, acelerar aprendizado e manter a performance em um mercado altamente competitivo.



Segundo a McKinsey, montadoras que investem em transformação cultural e capacitação contínua de suas equipes têm ciclos de desenvolvimento de produto até 30% mais ágeis, além de maior índice de inovação incremental. Isso porque times engajados compartilham mais conhecimento, colaboram melhor entre áreas e permanecem mais tempo na empresa. A Gallup reforça esse ponto: equipes com maior engajamento não apenas entregam mais, mas contribuem com soluções mais criativas e eficazes para problemas complexos. Assim, no setor automotivo, investir em gestão de pessoas não é apenas uma questão de cultura, é uma alavanca direta de vantagem competitiva.



Os dados da Gallup também revelam que essas relações se intensificam em tempos de crise, como a pandemia de COVID-19, e que as empresas mais resilientes são aquelas com culturas fortes, construídas com base em comunicação clara, desenvolvimento de líderes e sistemas de responsabilização. “Employee Experience muda o seu modelo de negócio”, reforça Fabiana Dutra, ressaltando que uma cultura bem estruturada não só melhora o clima organizacional, mas gera resultados concretos para o negócio.



Para setores como o automotivo, onde segurança, qualidade e inovação são cruciais, aplicar os princípios de EX pode ser o fator decisivo entre liderar o mercado ou perder talentos e competitividade. “A Gallup mostra que empresas que investem nessa abordagem alcançam engajamento três vezes maior que a média global — um diferencial que, na prática, significa mais inovação, retenção e lucro.” Ressalta Fabiana.



Fabiana Dutra

Especialista em Employee Experience, Conselheira, Mentora e Palestrante

Co-autora no livro: Organizações Conscientes

Instagram: fabianadutra

LinkedIn: Fabiana Dutra

Contatos Imprensa:

Carol Freitas Assessoria

Ana Carolina de Freitas – 11 98110-6493

Carolfreitas.jornalista@gmail.com


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