Com
os avanços da digitalização e a pressão constante por inovação,
empresas de todos os setores estão descobrindo que o maior ativo para
gerar resultados sustentáveis não é apenas a tecnologia, mas as pessoas.
Seja na indústria criativa, onde mais de 120 mil faixas são lançadas
diariamente no Spotify, ou no setor automobilístico, que enfrenta o
desafio de reconfigurar processos com eletrificação e IA, o sucesso
passa inevitavelmente pela experiência de quem constrói esses produtos e
serviços.
É
nesse contexto que a especialista em Employee Experience (EX), Fabiana
Dutra, CPO da Elox Experience, destaca a importância de uma abordagem
centrada no colaborador como estratégia de negócio. “EX não é uma moda
de RH... É a evolução do modelo de gestão de negócios através da
experiência das pessoas entregando performance.”, afirma a executiva,
que atua diretamente na construção de culturas corporativas mais
engajadas e alinhadas à entrega de valor.
A
relevância dessa visão é corroborada por um dos maiores estudos globais
sobre engajamento e desempenho organizacional, conduzido pela Gallup
desde 1998. A pesquisa já avaliou mais de 183 mil unidades de negócios
em 736 estudos, entrevistando 64 milhões de colaboradores. O dado mais
impactante: 70% da variação no engajamento entre equipes é explicada
diretamente pela qualidade da gestão. E mais equipes altamente engajadas
registram até 23% mais lucro, além de apresentarem menor rotatividade,
maior produtividade e redução de erros e acidentes.
Na
indústria automobilística, onde a inovação tecnológica é visível ao
consumidor final, como veículos elétricos, conectividade embarcada e
direção autônoma, a verdadeira disrupção ocorre também nos bastidores:
na forma como as montadoras engajam e desenvolvem seus talentos.
Empresas do setor têm enfrentado um desafio duplo: ao mesmo tempo em que
precisam atrair perfis mais tecnológicos e criativos, como engenheiros
de software e especialistas em dados, também devem requalificar
profissionais com décadas de experiência em chão de fábrica. Nesse
cenário, estratégias de Employee EXperience (EX) se tornam essenciais
para gerar pertencimento, acelerar aprendizado e manter a performance em
um mercado altamente competitivo.
Segundo
a McKinsey, montadoras que investem em transformação cultural e
capacitação contínua de suas equipes têm ciclos de desenvolvimento de
produto até 30% mais ágeis, além de maior índice de inovação
incremental. Isso porque times engajados compartilham mais conhecimento,
colaboram melhor entre áreas e permanecem mais tempo na empresa. A
Gallup reforça esse ponto: equipes com maior engajamento não apenas
entregam mais, mas contribuem com soluções mais criativas e eficazes
para problemas complexos. Assim, no setor automotivo, investir em gestão
de pessoas não é apenas uma questão de cultura, é uma alavanca direta
de vantagem competitiva.
Os
dados da Gallup também revelam que essas relações se intensificam em
tempos de crise, como a pandemia de COVID-19, e que as empresas mais
resilientes são aquelas com culturas fortes, construídas com base em
comunicação clara, desenvolvimento de líderes e sistemas de
responsabilização. “Employee Experience muda o seu modelo de negócio”,
reforça Fabiana Dutra, ressaltando que uma cultura bem estruturada não
só melhora o clima organizacional, mas gera resultados concretos para o
negócio.
Para
setores como o automotivo, onde segurança, qualidade e inovação são
cruciais, aplicar os princípios de EX pode ser o fator decisivo entre
liderar o mercado ou perder talentos e competitividade. “A Gallup
mostra que empresas que investem nessa abordagem alcançam engajamento
três vezes maior que a média global — um diferencial que, na prática,
significa mais inovação, retenção e lucro.” Ressalta Fabiana.
Fabiana Dutra
Especialista em Employee Experience, Conselheira, Mentora e Palestrante
Co-autora no livro: Organizações Conscientes
Instagram: fabianadutra
LinkedIn: Fabiana Dutra
Contatos Imprensa:
Carol Freitas Assessoria
Ana Carolina de Freitas – 11 98110-6493
Carolfreitas.jornalista@gmail.com
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