No
cenário atual, em que a tecnologia permeia grande parte das atividades
cotidianas, o hábito da leitura continua sendo essencial para o
desenvolvimento cognitivo e emocional em todas as fases da vida. Com a
popularização da internet, o acesso a livros e artigos tornou-se mais
simples e atrativo, graças à variedade de formatos disponíveis, como
e-books, audiolivros que podem ser consumidos em tablets e celulares. No
entanto, a mesma digitalização que facilita o contato com a leitura
também pode se tornar um obstáculo à sua prática.
O
uso excessivo de telas por crianças e adultos modificou a forma como as
informações são processadas. Mariana Bruno Chaves, pós-graduada em
psicopedagogia e especialista em educação na rede Kumon, explica que,
atualmente, a leitura precisa competir com uma série de distrações
digitais, como notificações constantes, redes sociais, plataformas de
streaming e outros canais de informação. Com tantas opções ao alcance de
um clique, manter o foco em textos mais longos e aprofundados se torna
cada vez mais difícil.
Além
disso, o volume elevado de informações consumidas rapidamente por meio
de conteúdos online contribui para uma leitura superficial e exaustiva.
“O hábito de apenas passar os olhos por textos curtos ao longo do dia
pode comprometer a capacidade de compreender argumentos mais complexos,
além de enfraquecer o senso crítico e a empatia por diferentes pontos de
vista, gerando uma espécie de impaciência cognitiva, especialmente
entre os mais jovens”, afirma Mariana.
Apesar
dos desafios, a especialista acredita que a tecnologia pode ser uma
aliada do hábito de leitura quando utilizada de forma estratégica. “A
literatura se tornou mais acessível por meio das plataformas digitais, o
que permite transformar o tempo de tela em algo ativo e construtivo.
Além disso, nas redes sociais, leitores se conectam em clubes de leitura
e trocam experiências, o que ajuda a expandir esse hábito para mais
pessoas”, destaca.
Mas,
diante de um ambiente cada vez mais digital, como estimular crianças,
adolescentes e adultos a desenvolverem uma rotina de leitura? A seguir,
Mariana compartilha algumas orientações:
Criar um ambiente de leitura em casa
Quanto
mais cedo a leitura é inserida no cotidiano, maiores são as chances de a
criança tornar-se um adulto leitor. Ter livros em locais de fácil
acesso e estabelecer uma rotina de leitura em família, associando esse
momento ao afeto e ao lazer, são atitudes simples, mas eficazes.
Usar a tecnologia a favor da leitura
A
digitalização permite reunir livros, revistas e jornais em uma única
plataforma. Para leituras mais longas, recomenda-se desligar
notificações, estabelecer horários específicos e seguir um cronograma,
fortalecendo a disciplina com o hábito. Nas redes sociais, clubes de
leitura promovem leituras coletivas, debates e conexões afetivas.
Ser um exemplo de leitor
As
crianças aprendem observando os adultos. Pais que mantêm o hábito da
leitura demonstram, na prática, o valor desse comportamento. Esse
exemplo é igualmente relevante para adolescentes e para qualquer pessoa
que deseje iniciar ou retomar o hábito de ler.
Reduzir o tempo de tela passivo
O
tempo passivo de tela — voltado a conteúdos que não exigem interação,
como vídeos e desenhos — pode ser substituído por experiências que
estimulam a criatividade e o aprendizado, como a leitura digital. Essa
mudança torna o uso da tecnologia mais produtivo e enriquecedor.
A
leitura estimula a criatividade, amplia horizontes, fortalece a
comunicação e desenvolve o senso crítico. O contato regular com livros
oferece ao leitor um repertório diversificado de conhecimento e
diferentes perspectivas sobre o mundo. No Kumon, a leitura é parte
fundamental do desenvolvimento das habilidades linguísticas e de
interpretação textual. “Mais cidadãos leitores significam uma sociedade
mais empática e com maior compreensão da própria realidade”, conclui
Mariana.
Para mais informações acesse o site kumon.com.br
Sobre o Kumon
Criado
no Japão em 1958, pelo professor Toru Kumon, o método utiliza os
chamados exercícios-guia para que o aluno realize as atividades com o
mínimo de intervenção do orientador. Somente após absorver totalmente a
informação, avançam para os níveis subsequentes. O método de estudo está
presente em mais de 60 países e reúne mais de 3,5 milhões de
estudantes. No Brasil são mais de 1.500 unidades em quase 580 cidades,
somando mais de 175 mil alunos, de aproximadamente 200 mil estudantes na
América do Sul. Mais informações no site http://www.kumon.com.br/franquia ou pelo telefone 0800 728 1121.
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