JORNAL A REGIÃO
A suspensão das obras da Fiol podem ter desdobramentos para a Bamin, que arrematou a ferrovia em leilão do governo federal na gestão de Jair Bolsonaro. A Agência Nacional de Transportes Terrestres vai investigar se houve descumprimento contratual na interrupção dos trabalhos do trecho entre Caetité e Ilhéus.
A suspensão da obra foi divulgada na terça-feira pela Bamin, que cancelou o contrato com a Prumo Engenharia depois de, segundo a empresa, ter investido R$ 784 milhões. A decisão da Bamin gerou uma onda de demissões nos canteiros de obra, afetando cerca de 300 operários, segundo o sindicato da categoria.
O trecho 1 da Fiol já foi alvo de mentira oficial, quando o regime de Lula da Silva (PT) anunciou a obra como parte do "Novo Programa de Aceleração do Crescimento", em julho de 2023. A obra é totalmente privada, sem dinheiro do governo desde que foi concedida em leilão comandado pelo então ministro Tarcísio de Moraes, em 2021.
A Bamim assumiu a responsabilidade de investir R$ 3,3 bilhões na construção da ferrovia, que tem 537 km de extensão e atravessa 19 municípios baianos. A Bamin esperava terminar o trecho 1 no final de 2027. Lula quer que seja no ano que vem, eleitoral, para que possa usar politicamente uma obra que é privada. Agora nem em 2027.
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