Um
material didático completo deve considerar uma série de aspectos, entre
eles, o rigor acadêmico, profundidade, abordagem dos conteúdos,
atualização e metodologia. De acordo com a gerente pedagógica da plataforma par, Talita Fagundes, mais
do que um compilado de informações, essa ferramenta organiza o ensino
de forma estruturada e é a base para professores planejarem suas aulas,
orientando os alunos e contribuindo para o desenvolvimento do pensamento
crítico, bem como traz aos alunos uma certa autonomia para os estudos
em casa.
Diante
desse contexto, Talita traz dicas que podem auxiliar tanto escolas,
como pais e responsáveis a identificar materiais didáticos que contam
com o conteúdo e os componentes necessários para um ensino abrangente e
completo. Confira:
1 – Contam com autores especializados e boas referências de conteúdo
Por isso, é essencial que os pais e professores tenham referências de produção confiáveis.
Neste sentido, segundo a especialista, ter autores renomados e editoras
consagradas é algo inegociável e é o principal fator de segurança para
se ter conteúdos aprofundados, amplos e corretos.
2 – Oferecem diferentes formatos de aprendizagem
Uma
das maneiras de identificar um material de qualidade é verificando se o
recurso didático é apresentado aos alunos em diferentes formatos,
considerando os suportes físicos e digitais. “Não basta ser um material
físico ou digitalizado. Precisa ser dinâmico, interativo, contar com
links e contemplar múltiplas linguagens, trazendo elementos que só o
contexto físico não traria. Assim é possível promover aulas mais
produtivas, engajadoras e que potencializem o desenvolvimento de
diferentes habilidades”, defende Talita.
3 – Equilibram o conteúdo físico com o digital
Diante
disso, é crucial saber equilibrar o uso dos materiais didáticos
digitais e físicos e que os pais saibam dar essa orientação a seus
filhos. Os recursos digitais oferecem múltiplas linguagens, formatos de
conteúdos e informações, desenvolvendo diferentes habilidades, enquanto a
tecnologia permite que os alunos sejam contemplados com diversas formas
de aprender. “Existem crianças que aprendem mais lendo livros físicos,
mas também temos alunos que aprendem ouvindo um podcast ou assistindo à
um vídeo”, pontua Talita.
4 – Apresentam recursos inovadores
A
especialista comenta que a gamificação - aplicação de elementos de
jogos em diferentes contextos -, também é um ótimo exemplo que pode ser
verificado nos materiais. Essa metodologia gera alto engajamento, já que
a linguagem, o enredo e os desafios são interessantes para crianças e
jovens, o que contribui para a potencialização do aprendizado.
5 – Contam com trilhas adaptativas
Além
disso, as trilhas adaptativas - os caminhos de aprendizagem que se
ajustam ao ritmo e às necessidades de cada aluno -, por sua vez,
permitem que cada aluno, de acordo com o seu momento, resolva atividades
e desafios ajustados.
6 – Permitem a personalização da aprendizagem
O
percurso do aprendizado deve ser personalizado, trazendo mais desafios
ou retomando conceitos de acordo com o desempenho. Portanto, é preciso
instruir as crianças, por meio da supervisão e orientação dos pais e
professores, a utilizarem a tecnologia de modo seguro, consciente, ético
e como um benefício para seu desenvolvimento e cotidiano, gerando um
aprendizado reflexivo e prático.
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