MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 28 de outubro de 2023

Prestes a assumir CNI, Alban diz que objetivo é ‘defender indústrias’ 


Ricardo Alban falou em “aproveitar o momento” quando efetivamente assumir o comando da CNI 


Tribuna da Bahia, Salvador
28/10/2023 06:00 | Atualizado há 9 horas e 49 minutos

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Foto: Acervo pessoal

Por Mateus Soares 

Presidente eleito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e ainda presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban destacou, ontem, em entrevista à rádio Metrópole, que o seu foco agora à frente da entidade será o setor das indústrias. Na ocasião, Ricardo Alban, que está prestes a deixar a Fieb, também comentou a sua eleição na CNI, órgão que tomará posse na próxima semana, mais especificamente no dia 31, na terça-feira. “Nosso foco, a nível nacional, serão as indústrias no Brasil", declarou.  

Segundo ele, "75% do meu tempo está sendo dedicado a conversar com elas, para estimular o encadeamento produtivo, pois através dele a gente consegue a tão desejada sustentabilidade para que pequenas e médias indústrias possam fazer parte desse encadeamento”.  

O baiano pontuou, durante a entrevista, o momento que o país vive, em que muito se fala acerca das indústrias. “Vamos potencializar os aspectos positivos da neoindustrialização que não podemos perder a oportunidade”, destacou, sobre o objetivo de elevar a competitividade nacional em relação ao mundo.   

Alban falou em “aproveitar o momento” quando efetivamente assumir o comando da CNI. “Tenho o objetivo de defender as indústrias. Não dá para tratar desiguais de forma igual. Nossas prioridades, certamente, é não perder esse trem de oportunidades que estamos tendo agora, com essa movimentação das cadeiras globais de produção, que são favoráveis”, ressaltou.  

“Nós queremos ser entendidos, identificados e realmente representados como uma instituição que fala pela indústria. Aproveitar esse momento para revigorar a manufatura no Brasil. De fato, a gente perdeu a capacidade de competitividade com a manufatura internacional”. “Digo isso porque temos o famigerado custo Brasil, nele, a gente costuma falar muito em carga tributária, em problema de logística, ou até mesmo de energia, nós deveríamos ter uma das energias mais baratas do mundo, e é o inverso. Nós temos acúmulos de cargas financeiras”, acrescentou Ricardo Alban.  

Essa será a segunda vez que um baiano voltará a presidir a CNI. O empresário e deputado federal Augusto Viana foi o primeiro a assumir a entidade nacional, de 1954 a 1956.  qAlém de Alban, uma nova diretoria assumirá para o quadriênio 2022-2026. A composição da chapa, além de Ricardo Alban, teve como integrantes oito vice-presidentes: Angelo Calmon de Sá, Carlos Henrique Passos, Cláudio Murilo Xavier, Josair Santos Bastos, Luiz da Costa Neto, Paulo Guimarães Misk, Roberto Fiamenghi e Sérgio Pedreira.

 

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