MEDIÇÃO DE TERRA

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sábado, 28 de outubro de 2023

Lula admite não cumprir meta de déficit zero para 2024


‘O mercado é ganancioso demais’, disse o presidente.


Tribuna da Bahia, Salvador
28/10/2023 06:00 | Atualizado há 9 horas e 38 minutos



Por Vera Rosa e Weslley Galzo 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu ontem que o governo “dificilmente” cumprirá a meta fiscal de déficit zero em 2024. A meta foi estabelecida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como necessária para que o arcabouço fiscal fique de pé. Para Lula, porém, muitas vezes o mercado é “ganancioso”. 

Em café da manhã com jornalistas, Lula disse que, para ter um déficit zero nas contas públicas, o País precisará fazer corte de investimentos. “Dificilmente chegaremos à meta zero até porque não queremos fazer corte de investimentos e de obras”, afirmou o presidente. “Eu não vou começar o ano fazendo um corte de bilhões nas obras que são prioritárias nesse país. Eu acho que, muitas vezes, o mercado é ganancioso demais e fica cobrando a meta que eles acreditam que vai ser cumprida” 

Lula observou que a meta pode ficar com rombo nas contas públicas entre 0,25% a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). “Tudo o que a gente puder fazer para cumprir a meta fiscal, a gente vai fazer. O que posso dizer é que ela não precisa ser zero. A gente não precisa disso”, argumentou. “Se o Brasil tiver o déficit de 0,5% o que é? 0,25% o que é? Nada. Então, vamos tomar a decisão correta e nós vamos fazer aquilo que vai ser melhor para o Brasil.” 

O presidente disse que vai conversar com Haddad sobre o assunto. “Eu sei da disposição do Haddad, sei das vontades do Haddad, sei da minha disposição, e quero dizer para vocês que nós dificilmente chegaremos à meta zero” 

Ao tratar sobre a guerra no oriente média, Lula disse que entraria em contato com qualquer País que se autodeclare aliado do Hamas para intervir pela libertação dos reféns sob posse grupo terrorista desde o ataque do dia 7 de outubro a Israel. O petista, contudo, falou que seria necessário fazer demandas semelhantes ao governo de Bejamin Netanyahu para que abrisse as fronteira e libertasse presos palestinos. 

 “Se eu tiver informação: ‘Oh Lula tem um presidente de tal país que é amigo do Hamas. É para ele que eu vou ligar. ‘O cara fala para o Hamas libertar os reféns, p...’. E também falar par ao governo de Israel libera os presos, os sequestrados, abra a fronteira para sair os estrangeiros”, disse Lula em café com jornalistas no Palácio do Planalto. 

Fonte: Agência estado

 

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