MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 26 de julho de 2020

Bloqueio de contas em redes sociais não impede manobras de bolsonaristas para atacar STF


Charge do Fraga (gauchazh.clicrbs.com.br)
Mariana Carneiro, Guilherme Seto e Nathalia Garcia
Folha
O bloqueio de perfis bolsonaristas nas redes sociais por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das fake news é restrito ao território nacional. Ao serem acessadas do Brasil, as contas no Twitter exibem aviso que informa que a conta foi retida em resposta a uma determinação legal. No entanto, ao modificarem as configurações de suas contas, os apoiadores de Jair Bolsonaro já estavam tuitando nesta sexta-feira, dia 24 e atacando o próprio ministro.
A ativista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter, líder de um grupo armado de extrema direita, chamou Moraes de “cabeça de piroca” e “ditador de merda” em sua conta bloqueada para o Brasil. Ela foi presa em junho em operação do inquérito dos atos antidemocráticos, também sob relatoria do ministro. Na ocasião, disse que infernizaria a vida dele.
MANUAL – Outro que foi alvo do bloqueio, o jornalista Bernardo Küster divulgou um passo a passo de como alterar as configurações da conta para fora do país e continuar utilizando. Perfis com localização fora do Brasil conseguem visualizar essas contas ocultadas pela decisão de Moraes.
Por meio de nota, o Twitter afirmou que quando recebe “uma solicitação válida e adequadamente definida de uma entidade autorizada, pode precisar reter o acesso a determinados conteúdos em um país específico”.
Na Procuradoria-Geral da República, a decisão do ministro foi considerada exagerada. Moraes subiu o tom com as redes sociais e impôs multa de R$ 20 mil para o não cumprimento. A ordem é de maio, mas foi reiterada na quarta-feira, dia 22.

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