Pressão é para que não haja associação entre a gestão da Saúde nesse período de pandemia e o Exército Brasileiro
Redação
![Foto: Marcos Corrêa/ PR](https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2020/05/07124245/bahia-ba-jair-bolsonaro-foto-marcos-correa-pr-1.jpg)
Após críticas do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a ala militar no Palácio do Planalto tem pressionado Jair Bolsonaro a tirar o ministro interino Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde. As informações dão do jornal O Globo.
No final de semana, o membro da Suprema Corte disse que o Exército estava se associando a um “genocídio”, ao manter Pazuello em meio à pior crise sanitária vivida em todo o mundo. O Ministério da Defesa reagiu e prometeu acionar a Procuradoria-Geral da República (PGR). Até mesmo o vice-presidente Hamilton Mourão cobrou pedido de desculpas do ministro, caso ele tenha “grandeza moral”.
No entanto, militares ligados a Jair Bolsonaro pressionam pela substituição de Pazuello para que não haja associação entre a gestão da Saúde e o Exército. O prazo para o general permanecer no governo é agosto. Se ele quiser continuar no cargo, militares defendem que ele vá para a reserva.
Ainda conforme O Globo, Pazuello já sinalizou que quer voltar à ativa para se aposentar como general quatro estrelas – hoje ele é general três estrelas.
Além da pressão militar, líderes do centrão também têm pedido a substituição de Pazuello. Os parlamentares se desentenderam com o ministro interino, após a publicação de portaria que distribui a verba do coronavírus para municípios. O motivo da reclamação, segundo O Globo, é que os repasses não respeitaram as indicações prometidas pelo governo.
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