Charles Darwin publicou um dos documentos mais
importantes do universo acadêmico que se intitula “A Origem das
Espécies”. Nele, discorre sobre a teoria da evolução. E essa teoria
transpassa a biologia e também se desenvolve na indústria, inclusive a
do automóvel.
O Renault Sandero Stepway é um claro exemplo. Esse espécime surgiu como uma derivação aventureira do espartano Sandero, em 2009. Cinco anos depois, ganhou a segunda geração e se desvinculou das demais versões do hatch. No ano passado, ao soprar dez velinhas, passou pela primeira mutação, conforme o Darwinismo.
Isso trouxe elementos como luz diurna em LED, novos para-choques e lanternas redesenhadas. Além disso, segmento a linha em três versões, Zen, Intense e Iconic, com valores que variam de R$ 63 mil a R$ 76 mil.
Além do visual, o Stepway recebeu novos conteúdos para lidar com os concorrentes e tentar vencer a seleção natural do mercado. A mais expressiva foi a combinação do motor 1.6 de 118 cv com transmissão automática do tipo CVT, disponível nas versões Intense e Iconic.
O modelo também conta com controle de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampa, ar-condicionado eletrônico, retrovisores elétricos, multimídia (com Apple CarPlay, Android Auto, câmera de ré e Bluetooth), vidros elétricos nas quatro portas e bancos revestidos em couro. Trata-se de uma evolução significativa, quando se olha para trás. Porém, mais que necessária para enfrentar a concorrência que oferece aventureiros com motores, transmissões e conteúdos sofisticados.
Darwin explica!
Raio-x Renault Stepway Iconic 1.6 CVT
O que é?
Hatch compacto de cinco lugares.
Onde é feito?
Produzido na unidade São José dos Pinhais (PR).
Quanto custa?
Base: R$ 73.780
Testado: R$ 76.090
Com quem concorre?
O Stepway concorre no segmento de hatches aventureiros, que antecedem aos SUV’s compactos. Atualmente, concorre com Chery Tiggo2, Fiat Argo Trekking, Ford Ka FreeStyle e Hyundai HB20X.
No dia a dia
O Stepway, assim como o Sandero, tem como grande virtude o espaço interno. É um carro que leva cindo adultos sem parecer uma masmorra. Quatro adultos e uma criança viajam bem. Seu bagageiro de 320 litros é superior a muitos jipinhos compactos.
A versão Iconic se apresenta com a opção mais sofisticada de toda família Sandero e Logan. Superior até mesmo ao Sandero R.S. (o melhor carro que a Renault já fez por aqui). O pacote de refinamentos deu ao aventureiro um ar de sofisticação incomum à sua linhagem. Ar-condicionado eletrônico, conexão com smartphones, retrovisores elétricos, acendimento automático dos faróis, sensores de ré e chuva, além de revestimento em couro parecem até ficção.
Tudo isso faz dele um carro muito agradável no uso cotidiano, ainda mais pela caixa CVT que dá um alívio necessário ao pé esquerdo.
Motor e transmissão
A unidade SCe 1.6 16V de 118 cv e 16 mkgf de torque chegou há cerca de quatro anos e deu bastante vigor ao Stepway, mesmo que o torque só apareça em elevados 4 mil giros. Já a caixa CVT X-Tronico (da Nissan) entrega comodidade. No entanto, não espere comportamento arisco. Ela trabalha para oferecer sempre o regime mais eficiente. Nas retomadas, vale a pena passar para o manual e fazer a troca na alavanca, pois seu funcionamento é um tanto lento.
Como bebe?
Abastecido com álcool e num combinado urbano e rodoviário, o Stepway registrou média de 8,1 km/l
Suspensão e freios
A suspensão é mais alta que a do Sandero. O que não faz dele um off-road, mas absorve bem a buraqueira dos asfalto brasileiro. Ele utiliza McPherson, à frente, e eixo rígido, na traseira. Já os freios contam com discos, na frente, e tambores nas rodas traseiras. Ele ainda conta com ESP e assistente de partida em rampa (Hill Holder).
Palavra Final
Depois de 10 anos de mercado o Stepway evoluiu para sobreviver à selva dos hatches aventureiros. Mesmo que para isso tenha encarecido consideravelmente a ponto de encostar no irmão Duster, que também tem caixa CVT.
O Renault Sandero Stepway é um claro exemplo. Esse espécime surgiu como uma derivação aventureira do espartano Sandero, em 2009. Cinco anos depois, ganhou a segunda geração e se desvinculou das demais versões do hatch. No ano passado, ao soprar dez velinhas, passou pela primeira mutação, conforme o Darwinismo.
Isso trouxe elementos como luz diurna em LED, novos para-choques e lanternas redesenhadas. Além disso, segmento a linha em três versões, Zen, Intense e Iconic, com valores que variam de R$ 63 mil a R$ 76 mil.
Além do visual, o Stepway recebeu novos conteúdos para lidar com os concorrentes e tentar vencer a seleção natural do mercado. A mais expressiva foi a combinação do motor 1.6 de 118 cv com transmissão automática do tipo CVT, disponível nas versões Intense e Iconic.
O modelo também conta com controle de estabilidade (ESP), assistente de partida em rampa, ar-condicionado eletrônico, retrovisores elétricos, multimídia (com Apple CarPlay, Android Auto, câmera de ré e Bluetooth), vidros elétricos nas quatro portas e bancos revestidos em couro. Trata-se de uma evolução significativa, quando se olha para trás. Porém, mais que necessária para enfrentar a concorrência que oferece aventureiros com motores, transmissões e conteúdos sofisticados.
Darwin explica!
Raio-x Renault Stepway Iconic 1.6 CVT
O que é?
Hatch compacto de cinco lugares.
Onde é feito?
Produzido na unidade São José dos Pinhais (PR).
Quanto custa?
Base: R$ 73.780
Testado: R$ 76.090
Com quem concorre?
O Stepway concorre no segmento de hatches aventureiros, que antecedem aos SUV’s compactos. Atualmente, concorre com Chery Tiggo2, Fiat Argo Trekking, Ford Ka FreeStyle e Hyundai HB20X.
No dia a dia
O Stepway, assim como o Sandero, tem como grande virtude o espaço interno. É um carro que leva cindo adultos sem parecer uma masmorra. Quatro adultos e uma criança viajam bem. Seu bagageiro de 320 litros é superior a muitos jipinhos compactos.
A versão Iconic se apresenta com a opção mais sofisticada de toda família Sandero e Logan. Superior até mesmo ao Sandero R.S. (o melhor carro que a Renault já fez por aqui). O pacote de refinamentos deu ao aventureiro um ar de sofisticação incomum à sua linhagem. Ar-condicionado eletrônico, conexão com smartphones, retrovisores elétricos, acendimento automático dos faróis, sensores de ré e chuva, além de revestimento em couro parecem até ficção.
Tudo isso faz dele um carro muito agradável no uso cotidiano, ainda mais pela caixa CVT que dá um alívio necessário ao pé esquerdo.
Motor e transmissão
A unidade SCe 1.6 16V de 118 cv e 16 mkgf de torque chegou há cerca de quatro anos e deu bastante vigor ao Stepway, mesmo que o torque só apareça em elevados 4 mil giros. Já a caixa CVT X-Tronico (da Nissan) entrega comodidade. No entanto, não espere comportamento arisco. Ela trabalha para oferecer sempre o regime mais eficiente. Nas retomadas, vale a pena passar para o manual e fazer a troca na alavanca, pois seu funcionamento é um tanto lento.
Como bebe?
Abastecido com álcool e num combinado urbano e rodoviário, o Stepway registrou média de 8,1 km/l
Suspensão e freios
A suspensão é mais alta que a do Sandero. O que não faz dele um off-road, mas absorve bem a buraqueira dos asfalto brasileiro. Ele utiliza McPherson, à frente, e eixo rígido, na traseira. Já os freios contam com discos, na frente, e tambores nas rodas traseiras. Ele ainda conta com ESP e assistente de partida em rampa (Hill Holder).
Palavra Final
Depois de 10 anos de mercado o Stepway evoluiu para sobreviver à selva dos hatches aventureiros. Mesmo que para isso tenha encarecido consideravelmente a ponto de encostar no irmão Duster, que também tem caixa CVT.
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