MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 21 de março de 2020

Jair Bolsonaro está preocupado em evitar uma crise econômica que já aconteceu



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No meio da crise, Paulo Guedes parece completamente perdido
Carlos Newton
As ideologias estão mortas? Claro que não, embora não se possa continuar discutindo como se estivéssemos nos tempos de David Ricardo, Karl Marx, Friedrich Engels, Adam Smith ou Edmund Burke. Precisamos avançar, até nos defrontar com pensadores mais modernos, como John Maynard Keynes, Paul Samuelson, Kenneth Galbraith e Thomas Piketty, entre tantos outros. Pois a questão mais importante no mundo contemporâneo não é o debate político, mas a discussão essencialmente econômica.
As ideias de Mark e Engels foram decisivas para o aperfeiçoamento do capitalismo, que se viu obrigado a assimilar importantes conquistas sociais, aprimorando a qualidade de vida dos trabalhadores, que na verdade somos todos nós, pois nesta vida todos trabalham, de uma forma ou outra, exceto os que sejam muito idosos ou totalmente deficientes físicos ou mentais, como a juventude “nem-nem”, dos que nem trabalham nem estudam, ficam encostados na família.
EFEITO CORONAVÍRUS – Não mais que de repente, como diria Vinicius de Moraes, o mundo inteiro deu uma meia trava, para enfrentar uma nova pandemia, exatamente 100 anos depois de ter se livrado da devastadora gripe espanhola.
Enquanto os governos lutam contra o novo vírus, cada um a seu jeito, é preciso discutir economia, para descobrir como superar a terrível crise econômica que se abate sobre praticamente todos os países, em consequência do problema sanitário.
Há um século atrás, quando a população mundial era sete vezes menor, a devastadora gripe espanhola contaminou cerca de 30% e matou 5% dos habitantes da nossa Mãe Terra, que tanto tem sofrido nas mãos de seus filhos.
MERA COINCIDÊNCIA – Além do novo coronavírus, a China recentemente deu origem aos surtos de gripe aviária e de SARS, doenças que se relacionam com vírus que acometem animais e foram transmitidas a seres humanos. Hoje, o cenário é muito mais grave do que a epidemia de SARS em 2003, mas só teve cerca de mil vítimas fatais.
As causas prováveis são o gosto chinês pela compra de animais vivos para alimentação, o que facilita a contaminação por esse tipo de vírus. Dizem que o coronavírus surgiu no imundo mercado de animais vivos em Wuhan. Mas há os que culpam também o fato de a China ter se tornado o país mais poluído do mundo, devido à importação das obsoletas fábricas multinacionais que tinham sido proibidas em seus países de origem.
Para se ter uma ideia, o governo afirma que a cada ano morrem 400 mil chineses, vítimas de poluição. É muito pouco. Convém multiplicar esse número por vinte, pelo menos. Na verdade, seriam 8 milhões de mortos/ano, mas quem se interessa? No interior da China, a maior causa é intoxicação pelo uso de carvão para aquecer as casas no inverno; nas cidades, doenças respiratórias.
O CASO DO BRASIL – Para nós, realmente, o que importa é resolver o problema do Brasil, cuja economia está soçobrando. Não dá para manter o povo fora das ruas por muito tempo, milhares e milhares de empresas vão falir, o desemprego vai para as alturas, muitas famílias vão passar sacrifícios terríveis, caso o governo não estenda sobre os desassistidos o braço amigo do Estado, pois desta vez a “mão invisível do mercado” de Adam Smith não conseguirá assisti-los, podem perguntar até mesmo a esses tolos economistas de Chicago.
É melhor ouvir Armínio Fraga e André Lara Resende, que defendem a intervenção estatal preconizada por John Maynard Keynes, que é indubitavelmente o grande inovador do capitalismo moderno.
Lembrem que a tese keynesiana de que nenhum país consegue se desenvolver ser ter um Estado forte continua de pé, inexpugnável, quase um século depois, e jamais houve uma só exceção.
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