O coronavírus avança pelos EUA e as restrições começam a impactar negativamente o mercado automotivo americano. Diante do relógio que corre acelerado para limitar a movimentação dos consumidores, as marcas fazem o que podem para vender até o último carro.
Em meio aos descontos, as redes de concessionários americanos já começam a ver os clientes sumirem do show room. Na Buick GMC, por exemplo, a queda no movimento de consumidores já é de 30%. Algumas lojas dessa rede registram queda de 40% nas vendas. Atividades públicas, esportivas e reuniões com mais de 10 pessoas estão proibidas.
Com revendedores europeus já fechados, os EUA se preparam para o pior, que é uma queda expressiva nos emplacamentos de 2020. O presidente Donald Trump informou em pronunciamento que a economia americana deve ir para uma recessão.
Por ora, as fábricas do país continuam operando em sua maioria, no entanto, algumas preparam a interrupção nas operações. A Tesla, por exemplo, disse que continua operando normalmente em Fremont, Califórnia, indo numa direção contrária ao que o governo recomenda para evitar a disseminação do COVID-19.
Para minimizar os impactos do coronavírus sobre as vendas nos EUA em 2020, analistas dizem que o governo federal pode sacar uma ajuda bilionária para compensar em parte a queda. Especialistas dizem que Trump poderia também lançar mão de um bônus federal para incentivar os consumidores a trocarem seus carros usados por novos.
No governo Obama, a ajuda foi de US$ 3 bilhões, onde um bônus de US$ 4.500 era dado aos proprietários de carros antigos na troca por novos. Entre as empresas, medidas para reduzir o impacto financeiro sobre os clientes já estão sendo implementadas.
A Ford Credit, por exemplo, suspendeu por 90 dias os pagamentos de leasing ou financiamento de carros novos para que os consumidores possam compra-los e assim enfrentar os próximos três meses, cujo panorama sócio-econômico ainda é incerto no país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário