MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sucessor do Land Rover Defender será produzido na Índia, diz Tata


Modelo inglês pode deixar de ser fabricado no Reino Unido em 2015.
Tradição iniciada em 1949 será quebrada para reduzir custos.

Do G1, em São Paulo

Land Rover e Jaguar foram compradas pela indiana Tata Motors da Ford não somente pelo potencial de negócio, mas também pelo carisma do presidente da companhia, Ratan Tata, pelas duas marcas britânicas. Por isso, inicialmente, a postura da Tata foi não interferir nas duas operações, no entanto, a indiana começa a quebrar tradições inglesas com o anúncio de que o sucessor do 4X4 Land Rover Defender poderá ser produzido na Índia.
DC100 é o provável sucessor do lendário Defender (Foto: Divulgação)DC100 é o protótipo do sucessor do lendário Defender (Foto: Divulgação)
O modelo entrou em produção em 1949 e sempre saiu da fábrica de Solihull, no Reino Unido. Alguns modelos derivados e adaptações do jipe chegaram a ser fabricados em países como Brasil e Turquia, mas a base sempre veio das terras britânicas.
Agora, o sucessor do lendário Defender — apresentado como o conceito DC100 no Salão de Frankfurt no ano passado — deverá ser fabricado em 2015 na planta de Prune. De lá, o carro seria exportado para todo o mundo.
Defender Foto 1 (Foto: Divulgação)Defender é fabricado desde 1949  (Foto: Divulgação)
A mudança é justificada pela redução de custos de produção, deixando-o mais barato para o consumidor, e pela estratégia de atender melhor a região em crescimento Ásia-Pacífico. De acordo com a Tata, os países emergentes que formam a região têm forte potencial de consumo do modelo.
Se a Land Rover for em frente com este plano, o próximo Defender vai compartilhar diversos componentes com o SUV Aria, da tata Motors. O modelo será produzido na mesma planta para, justamente, reduzir custos.
Embora fique mais moderno, mais barato e adaptado às novas leis de segurança veicular, os clientes fiéis à tradição da marca e ao clássico Defender terão até 2015 para comprar o carro e tratá-lo como investimento em um “colecionável”.

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