Paraíba do Sul quer se transformar em grande Cinturão Verde orgânico.
Projeto é desenvolvido pela Emater.
Quando Mário Sérgio trabalhava com a agricultura convencional, o sítio não dava muito lucro. “Antes da produção orgânica eu não tinha essa rotatividade. Era em pouca escala. Hoje, eu consigo aumentar gradualmente”, diz.
Até março deste ano, mais 30 produtores rurais irão aderir ao projeto. A intenção é transformar Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, em um grande Cinturão Verde orgânico da região.
A Fazenda Santa Izabel do Panorâma, no distrito de Sebollas, também em Paraíba do Sul, trabalha com produção orgânica há dois anos. No lugar, a especialidade são as frutas cultivadas no pomar de cinco hectares. A produção, que inclui manga, carambola, laranja, tangerina, lixía e caqui, abastece a capital e a Região Serrana do Rio de Janeiro.
Para começar a trabalhar com a agricultura orgânica, a propriedade teve que passar por uma adaptação. Para proteger a área de cultivo, a cerca de arame ganhou a companhia de uma cerca viva, feita com a árvore sansão do campo.
“É uma barreira de proteção para quebrar um pouco o vento e, se o vizinho usar um veneno contagioso, não atinja as plantas”, explica o agricultor Alexandre Francisco.
A compostagem é o principal mecanismo de adubação da terra no processo orgânico. É dessa mistura que as árvores do pomar buscam nutrientes.
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