MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PIB de 2011 será negativo, indica Banco do Japão


Previsão é reflexo do resfriamento de economias estrangeiras.
Perspectiva de crescimento do PIB em 2012 também diminuiu.

Da EFE

O Banco do Japão (BOJ) rebaixou nesta terça-feira sua previsão para o PIB do ano fiscal de 2011, que chegará ao fim em março, e agora estima contração de 0,4%, frente ao crescimento de 0,3% que anunciara inicialmente.
O Banco Central japonês indicou em comunicado que as perspectivas da terceira maior economia do globo serão menores devido à "revisão das estatísticas anteriores e ao resfriamento de economias estrangeiras".
O BOJ também reduziu sua previsão de avanço para o ano fiscal de 2012, no qual espera que o PIB cresça 2%, dois décimos abaixo da estimativa de outubro passado.
O comitê monetário da instituição divulgou estes números ao término de sua reunião mensal de dois dias, na qual decidiu manter as taxas de juros entre 0% e 0,1%, nível em que se encontram desde outubro de 2010, para impulsionar a recuperação econômica.
O BOJ também revisou suas previsões sobre os preços e apontou que o Japão manterá uma ligeira deflação no ano fiscal de 2011, com contração anualizada do IPC de 0,1%.
"Espera-se que a economia volte gradualmente ao caminho da recuperação moderada na primeira metade do ano fiscal de 2012", indicou o banco japonês, que ressaltou, no entanto, os fatores que podem prejudicar o crescimento.
"O problema da dívida soberana na Europa pode provocar um crescimento mais débil não só da economia europeia, mas também da mundial, especialmente através de seus efeitos nos mercados financeiros globais", destacou no comunicado.
Antes do anúncio do BOJ, o Governo japonês indicara que não alcançará seu objetivo de reduzir o déficit do país entre os anos fiscais de 2015 e 2020, como havia proposto.
O Japão, que tem a maior dívida pública do mundo industrializado, quase o dobro de seu PIB, propusera fechar o ano fiscal de 2020 com superávit após cortar seu déficit à metade em 2015, um objetivo que não conseguirá tirar do papel, já que os gastos públicos superarão a receita.
A estimativa emitida nesta terça-feira pelo Governo de Yoshihiko Noda prevê que o país registrará déficit de 16,6 trilhões de ienes (US$ 217 bilhões) - 3% do PIB nominal - no ano fiscal de 2020, informou a agência local 'Kyodo'.
Além disso, o gabinete japonês estima que para o ano fiscal de 2015 o país poderá registrar um déficit de 16,8 trilhões de ienes (US$ 220 bilhões) - 3,3% do PIB -, apesar de ter sido aprovada no Parlamento a ambiciosa reforma fiscal que é promovida pelo Governo.
A lei prevê elevar inicialmente em 2014 o imposto sobre o consumo dos 5% atuais para 8%, aumentando para 10% um ano mais tarde.
Noda pretende também promover uma revisão das despesas administrativas, com medidas como a redução do número de cadeiras no Parlamento e dos salários dos funcionários públicos.

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