MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Paraná define medidas de fiscalização contra aftosa após foco no Paraguai

 

Vistoria em áreas de fronteira será 24 horas e veículos serão desinfetados.
Secretário diz que 'reza, cuida e age para não ter a enfermidade' no Paraná.

Ariane Ducati Do G1 PR
O Governo do Paraná, em conjunto com o Governo Federal e o Ministério da Agricultura, definiram na terça-feira (3) medidas para reforçar a fiscalização nas regiões de fronteira e ampliar a vigilância para evitar a entrada de gado do Paraguai no estado. Na terça, o Serviço Nacional de Saúde Animal do Paraguai (Senacsa) confirmou um novo foco de aftosa no Departamento de San Pedro, a cerca de 230 km de Guaíra, no Paraná e a 130 km do Mato Grosso do Sul.

De acordo com o secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, a primeira medida será reforçar a barreira física nas áreas de atenção durante 24 horas por dia. A desinfecção dos veículos que entram no estado através da Ponte da Amizade, que liga o Paraguai a Foz do Iguaçu, das cidades vizinhas ao Paraguai, como Capanema, Santo Antônio do Sudoeste e Pranchita, além da Ponte Dr. Camargo, entre o Mato Grosso do Sul e o Paraná.
“Nossas equipes de técnicos e veterinários também foram reforçadas e vão visitar propriedades que tem gado importado ou que tem um histórico de irregularidade, para fazermos o monitoramento”, acrescentou Ortigara.
O secretário ainda aguarda uma resposta para saber se vai poder contar com os soldados das Forças Armadas paras as ações de vistoria nas regiões de fronteira do Paraná com o Paraguai.
Esse é o segundo registro de aftosa no Paraguai em menos de seis meses. Em setembro, cerca de 820 cabeças de gado foram sacrificadas em San Pedro, onde o foco foi identificado novamente. Os números preliminares apontam 15 animais com contágio de aftosa confirmado e 131 animais com suspeita da doença. Os números foram informados pelo governo paraguaio a Organização Internacional para Saúde Animal (OIE).
“Estamos rezando, cuidado e agindo para que não tenhamos essa enfermidade aqui”, enfatizou o secretário de Agricultura do Paraná. “É preciso ter consciência. Muitas vezes os comerciantes que são tentados pelo barateamento da carne paraguaia e acabam comprando”, disse Ortigara.
O secretário ainda faz um apelo. “Nós não queremos esse risco e então fazemos esse apelo, para que os criadores não façam bobeira com a nossa economia. Pois que se algum foco [de aftosa] é constatado no estado não é a imagem do Paraná que fica manchada, mas sim a o Brasil”, concluiu.
O Paraná encerrou uma campanha de vacinação, há cerca de um mês, que imunizou aproximadamente 97% do rebanho.

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