MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Empresa suspeita de fraudes em postos perde o alvará em Curitiba

 

Uma placa eletrônica fazia o cliente pagar a mais na hora de abastecer o carro.
Fraude foi denunciada pelo programa Fantástico, no domingo (8).

Do G1 PR
Placa eletrônica instalada nas bombas de combustível lesava o consumidor (Foto: Divulgação/Agência Estadual de Notícias)Placa eletrônica instalada nas bombas de
combustível lesava o consumidor
(Foto: Divulgação/Agência Estadual de Notícias)
A empresa Power Bombas de Cléber Onésio Alves Salazar, suspeito de comandar o esquema que fraudava consumidores em postos de combustíveis, teve o alvará de funcionamento cassado nesta sexta-feira (13). Não há possibilidade de renovação, segundo a prefeitura de Curitiba.

Com a medida, a empresa passa a ser irregular e caso seja flagrada em funcionamento pode ser multada em até R$ 5.274.
O mesmo deve ocorrer com os postos de combustíveis envolvidos na fraude. Em Curitiba e Região Metropolitana cerca de 40 estabelecimentos eram atendidos pela Power Bombas. Isso não significa, entretanto, que todos estejam envolvidos na fraude.
A Secretaria Municipal do Urbanismo encaminhou ofícios ao Instituto de Pesos e Medidas (IPEM) e à Secretaria de Estado de Segurança Pública solicitando que sejam enviadas ao município todas as informações relativas à comprovação de fraudes em postos de combustível, com os respectivos endereços.

Os dados vão instruir os processos de cassação de alvarás dos estabelecimentos autuados por irregularidades.
O empresário Cléber Salazar está detido no Centro de Triagem 2, em Piraquara, na Região Metropolitana desde segunda (9). Na quinta-feira (12), A Justiça aceitou o pedido do Ministério Público de prorrogação da prisão preventiva, que terminaria nesta sexta-feira.

Entenda o caso
Uma reportagem do Fantástico denunciou a fraude na venda de combustíveis. Segundo a reportagem, uma placa vendida pela empresa de Salazar conseguia adulterar a quantidade de combustível vendida aos consumidores. O dispositivo era acionado por controle remoto, para fugir da fiscalização.

Com uma câmera escondida, a equipe do programa flagrou o momento em que Salazar oferece o equipamento a um repórter, que estava disfarçado como dono de um posto de combustível.
Além disso, a equipe também calculou o tamanho do prejuízo dado aos consumidores. Em um dos postos, para cada 20 litros que a bomba mostrava, 1,4 litro não chegava ao tanque. O esquema foi constatado pelo programa em três estados, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro.

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