Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro e o presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó
Após cerca de 50 minutos de reunião, o presidente Jair
Bolsonaro e o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan
Guaidó, deram uma declaração à imprensa, no Palácio do Planalto. Guaidó
agradeceu em nome do povo venezuelano a reunião com Bolsonaro que,
segundo ele, marca um rito importante na história da região. “Marca um
relacionamento positivo entre Venezuela, Brasil e a região após a cúpula
histórica do Grupo de Lima, em Bogotá”, disse o venezuelano. Ele chegou
ao Palácio do Planalto às 13h50, acompanhado pelo ministro das Relações
Exteriores, Ernesto Araújo, e passou pelo tapete vermelho estendido em
uma das portarias laterais do edifício principal. Os Dragões da
Independência fizeram as honras na entrada. Apesar de o Brasil
reconhecer Guaidó como presidente interino da Venezuela, o encontro não é
considerado uma visita de Estado, mas acontece no gabinete de
Bolsonaro. O também presidente da Assembleia Nacional da Venezuela ainda
deve se encontrar com o presidente do Congresso Nacional, senador Davi
Alcolumbre (DEM-AP). Guaidó chegou ao Brasil na madrugada desta
quinta-feira (28). Por meio de sua conta pessoal no Twitter, ele disse
que veio ao Brasil em busca de apoio para a transição de governo na
Venezuela. Antes do encontro com Bolsonaro, ele esteve com
representantes diplomáticos de outros países no escritório da delegação
da União Europeia, em Brasília. “Em nosso encontro com os embaixadores
dos países da União Europeia, continuamos a fortalecer as relações com
nações que reconheceram nossos esforços para recuperar a democracia na
Venezuela e obter eleições livres”, escreveu. “Apreciamos o forte apoio
internacional dado à nossa rota e apoio à ajuda humanitária. É hora de
avançar para conseguir a cessação da usurpação que porá fim à crise na
Venezuela, recuperará nosso país e estabilizará a região”, completou.
Mais cedo, também pelo Twitter, o ministro Ernesto Araújo disse que a
diplomacia brasileira continua com seu “apoio irreversível e
incondicional à libertação” do país vizinho.
Agência Brasil
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