Uma análise setorial do cacau no Sul da Bahia, financiado pelo Sebrae,
em parceria com o Instituto Arapyaú, foi apresentada nesta terça-feira,
26, em Ilhéus, com a perspectiva de mercado para a produção e
comercialização da amêndoa de cacau fino e premium entre os produtores
da região.
De acordo com a gerente regional do Sebrae, Claudiana Figueiredo, o
estudo é o pontapé inicial para a construção de um plano de ação com
planos de negócios de acordo com o perfil de cada produtor. A proposta
integra o projeto Cacau e Chocolate do Sebrae, e foi desenvolvida com o
objetivo de trazer mais clareza sobre as perspectivas da produção de
cacau na região. “A ideia foi identificar qual o modelo de negócio deve
ser adotado pelos produtores rurais para que a sua atividade agrícola
possa ter sustentabilidade”, destacou Claudiana.
O diretor da Clauster Consulting, Carlos Tarrasón apresentou dados de estudos do IBGE, Sebrae, Instituto Arapyaú e sites especializados no segmento. Foram ainda coletadas informações a partir de entrevistas feitas in loco, com indústrias moageiras, compradores no Brasil e nos Estados Unidos, além de entrevistas com os produtores de cacau e chocolate. O estudo durou 20 semanas. Sobre as tendências de oferta da amêndoa no Brasil, a pesquisa observou aumento na produção, sustentabilidade, profissionalização e qualidade, e o crescimento do Bean To Bar no Brasil. No que diz respeito a produtos, os orgânicos foram destaque com crescimento de 10 %, além dos produtos biodinâmicos, em alta de 20 % na Itália e 64 % nos Estados Unidos. Com relação a oportunidade para o cacau fino e premium, Carlos fez algumas recomendações, com base no estudo. Ele destacou que o produtor interessado em investir nesse segmento, deve focar no negócio específico, melhorar a produtividade e a qualidade em geral, conhecer novos mercados (Europa e Estados Unidos) para começar a se posicionar na região e desenvolver o mercado brasileiro de cacau de qualidade. Segundo Carlos, o estudo “foi validado que existe uma oportunidade muito grande para passar da produção de cacau commodity para fino e premium, de maior qualidade, com preço superior. Junto com isso, tem que buscar produtividade, entendendo o mercado externo para aprender e exportar”. O diretor ressaltou ainda que já tem muitos produtores produzindo, numa proporção de 15% em cacau premium, 35 % de cacau fino e 50% de commodity, que, segundo ele, é bastante rentável. “O objetivo é que mais pessoas façam isso [investir na produção de cacau de qualidade] para que as famílias que trabalham com o cacau tenham um melhor nível de vida, sejam sustentáveis e que possa atrativo ficar trabalhando no campo”. Para a coordenadora de Agronegócios do Sebrae Bahia, Adriana Moura, o momento foi fundamental para conhecer o perfil do público e conhecer as informações que podem ajudar a reduzir riscos de investimentos. “Todas essas informações mostram as oportunidades que existem no mercado, e esse produtor, de acordo com sua experiência e objetivo, vai ter informações para adotar a estratégia mais adequada, para que ele tome decisões de maneira mais segura”, destacou Adriana. O evento reuniu parceiros do segmento, produtores de cacau e chocolate, que debateram sobre as estratégias e possibilidades apresentadas para a ampliação do mercado de cacau de qualidade no Sul da Bahia. O próximo passo, segundo Claudiana, é fazer um grande transbordamento em um plano de ação que será construído com entidades parceiras, “para que a gente possa apoiar os empreendimentos que quiserem sair da venda de cacau como comodity para a venda da amêndoa de cacau premium ou de cacau fino”, finalizou. Dentre os produtores em atuação no segmento de cacau fino, destaca-se Philip Dernier, de Itajuípe, que juntamente com seu pai, Gleibe Luís Torres, foi contemplado com o 3º lugar na categoria Blend, do I Concurso Nacional de Cacau Especial. A inciativa foi promovida recentemente pela Associação Cacau Sul Bahia, em parceria com o Sebrae. Segundo Dernier, o ponto chave para alcançar a excelência no produto foi possível a partir de investimentos no sistema produtivo para trabalhar a qualidade do produto. “Além disso, fui estudando a literatura a respeito do segmento, vendo resultado de pessoas que já estava à frente, verificando os erros e acertos. De lá para cá, fui adaptando o pessoal, com novas técnicas e maneiras e uma nova mentalidade”, relatou.
O diretor da Clauster Consulting, Carlos Tarrasón apresentou dados de estudos do IBGE, Sebrae, Instituto Arapyaú e sites especializados no segmento. Foram ainda coletadas informações a partir de entrevistas feitas in loco, com indústrias moageiras, compradores no Brasil e nos Estados Unidos, além de entrevistas com os produtores de cacau e chocolate. O estudo durou 20 semanas. Sobre as tendências de oferta da amêndoa no Brasil, a pesquisa observou aumento na produção, sustentabilidade, profissionalização e qualidade, e o crescimento do Bean To Bar no Brasil. No que diz respeito a produtos, os orgânicos foram destaque com crescimento de 10 %, além dos produtos biodinâmicos, em alta de 20 % na Itália e 64 % nos Estados Unidos. Com relação a oportunidade para o cacau fino e premium, Carlos fez algumas recomendações, com base no estudo. Ele destacou que o produtor interessado em investir nesse segmento, deve focar no negócio específico, melhorar a produtividade e a qualidade em geral, conhecer novos mercados (Europa e Estados Unidos) para começar a se posicionar na região e desenvolver o mercado brasileiro de cacau de qualidade. Segundo Carlos, o estudo “foi validado que existe uma oportunidade muito grande para passar da produção de cacau commodity para fino e premium, de maior qualidade, com preço superior. Junto com isso, tem que buscar produtividade, entendendo o mercado externo para aprender e exportar”. O diretor ressaltou ainda que já tem muitos produtores produzindo, numa proporção de 15% em cacau premium, 35 % de cacau fino e 50% de commodity, que, segundo ele, é bastante rentável. “O objetivo é que mais pessoas façam isso [investir na produção de cacau de qualidade] para que as famílias que trabalham com o cacau tenham um melhor nível de vida, sejam sustentáveis e que possa atrativo ficar trabalhando no campo”. Para a coordenadora de Agronegócios do Sebrae Bahia, Adriana Moura, o momento foi fundamental para conhecer o perfil do público e conhecer as informações que podem ajudar a reduzir riscos de investimentos. “Todas essas informações mostram as oportunidades que existem no mercado, e esse produtor, de acordo com sua experiência e objetivo, vai ter informações para adotar a estratégia mais adequada, para que ele tome decisões de maneira mais segura”, destacou Adriana. O evento reuniu parceiros do segmento, produtores de cacau e chocolate, que debateram sobre as estratégias e possibilidades apresentadas para a ampliação do mercado de cacau de qualidade no Sul da Bahia. O próximo passo, segundo Claudiana, é fazer um grande transbordamento em um plano de ação que será construído com entidades parceiras, “para que a gente possa apoiar os empreendimentos que quiserem sair da venda de cacau como comodity para a venda da amêndoa de cacau premium ou de cacau fino”, finalizou. Dentre os produtores em atuação no segmento de cacau fino, destaca-se Philip Dernier, de Itajuípe, que juntamente com seu pai, Gleibe Luís Torres, foi contemplado com o 3º lugar na categoria Blend, do I Concurso Nacional de Cacau Especial. A inciativa foi promovida recentemente pela Associação Cacau Sul Bahia, em parceria com o Sebrae. Segundo Dernier, o ponto chave para alcançar a excelência no produto foi possível a partir de investimentos no sistema produtivo para trabalhar a qualidade do produto. “Além disso, fui estudando a literatura a respeito do segmento, vendo resultado de pessoas que já estava à frente, verificando os erros e acertos. De lá para cá, fui adaptando o pessoal, com novas técnicas e maneiras e uma nova mentalidade”, relatou.
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