MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Advogado e contadores ligados a ministro do Turismo atuaram para laranjas


O contador Gustavo Henrique Nascimento afirma que foi destituído da função relativa às quatro candidaturas-laranjas em meados de setembro pelo PSL de Minas, após um desgaste interno.

Redação
BAHIA.BA
Foto: Reprodução/SBT
Foto: Reprodução/SBT

Mais pessoas envolvidas no caso das candidaturas-laranjas do PSL em Minas Gerais, comandado pelo atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
Segundo informações da Folha, um advogado e outros contadores que assinam formalmente na Justiça Eleitoral a prestação de conta das quatro candidaturas assumiram as tarefas a mando da direção da sigla, que na época era comandada por Marcelo Álvaro.
O contador Gustavo Henrique Nascimento, cujo documentos estão disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que foi destituído da função relativa às quatro candidaturas-laranjas em meados de setembro pelo PSL de Minas, após um desgaste interno.
Segundo ele, os atritos teriam começado após as reiteradas cobranças que fez em razão de documentos não chegarem a tempo para que ele pudesse cumprir os prazos da prestação de contas à Justiça.
“Como eu comecei a questionar essas [candidaturas] em questão, pediram para que eu encaminhasse essas para o contador interno. foi dando um desgaste, porque eu cobrava direto, e os outros não mandavam informação, e aí com isso eu me destituí “, disse Gustavo.
Jomaso Vaz, o contador do PSL, confirma a informação e diz que foi chamado ao final, quando teriam lhe questionado: “Tem como ajudar”?
“Eu peguei quase no final. Tinha a documentação só no final. Não sei qual foi o procedimento [em relação ao caso das quatro candidatas], por que teve essa paralisação toda. Eu lembro que, no final, perguntaram: ‘Tem como ajudar?’ A gente só registra o que já ocorreu. Registramos notas e cheques, coisas assim do tipo. Essas outras articulações, que a gente viu no jornal, a gente não tem conhecimento. A gente olha e vê uma saída que não tem nota, por exemplo, e pede. É mais o registro das coisas, mesmo”, disse à Folha.
Ele conta ainda que quem pediu a ajuda foi o partido, não se recordando ao certo se foi o irmão de Álvaro Antônio, Ricardo, ou se foi uma pessoa de nome Gustavo, também da direção do partido.

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