Itabuna apresentou receita tributária abaixo do esperado em 2018. Do
total previsto (R$ 607 milhões), arrecadou 82,89%, conforme a Fazenda
itabunense. Os dados e a análise foram recebidos na quarta, 27, pela
Comissão de Finanças do Legislativo. Apesar da frustração no caixa, o
município cumpriu as metas fiscais nos gastos com pessoal, saúde e
educação. O peso maior no revés orçamentário foi atribuído às
transferências constitucionais que deveriam ter sido efetivadas por
convênios. Em 2018, essa categoria de receita só acrescentou 24% ao
bolo. O titular da Fazenda, Moacir Dantas, defendeu o controle de
despesas. “Estamos com viés negativo na previsão de receita”, alertou
durante a audiência pública na Câmara. Por outro lado, a receita oriunda
de débitos atrasados deu fôlego ao município. O secretário afirmou que
com a renegociação, autorizada pelos vereadores por meio do Refis, “as
dívidas vêm sendo recolhidas e [estamos] colhendo frutos”. O
parcelamento da cobrança em até 60 meses, ressaltou Moacir, “foi um
presente para botar a empresa [devedora] ativa, não perdê-la.” O
presidente da Comissão de Finanças, Jairo Araújo (PCdoB), disse que,
mesmo com metas atingidas, a percepção do cidadão itabunense é de que a
realidade dos serviços públicos prestados é diferente. “Nos parece que a
prefeitura está enxuta, com capacidade de investimento, mas isso não
tem se refletido na vida real das pessoas”, ponderou o vereador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário