Mina de Serra Azul teria apresentado instabilidade e moradores foram evacuados
Conforme a mineradora, cada família receberá um abono de R$ 5 mil para gastos emergenciais. A família que perdeu a fonte de renda terá direito a um salário-mínimo, acrescido de 20% para cada membro, incluindo criança, adolescente ou idoso. Quem tem casa no distrito, mas não reside no local, também receberá um salário-mínimo.
Além disso, cada família terá o valor de uma cesta básica, que hoje, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), custa R$ 405. Esse benefício só será repassado para aqueles que não estão alojados em hotéis que forneçam todas as refeições.
"O pagamento mensal emergencial estará limitado ao valor total correspondente a 2,5 salários-mínimos por núcleo familiar, pelo período de 12 meses, não computados neste teto os valores correspondentes à cesta básica", ressaltou a mineradora. A ArcelorMittal também afirmou que nenhum desses valores será descontado de uma possível indenização.
"A ArcelorMittal reitera o compromisso com a segurança de seus empregados, de toda a comunidade do seu entorno, com os animais e o meio ambiente. A empresa informa que já está realizando um levantamento junto às imobiliárias locais no sentido de fazer com que os desalojados possam ser alocados em residências temporárias, se assim o desejarem, dentro do prazo de 45 dias", ressaltou.
O acordo foi definido após reunião com representantes da comunidade e do Ministério Público Federal e Estadual. Além de econômico, o documento também abrange aspectos humanitários, ambientais e técnicos. No total, cerca de 200 pessoas deixaram as casas no povoado de Pinheiros.
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