MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Por falta de UTI, mulher morre cinco dias após o parto, em Goiânia


Na porta do Hospital Materno Infantil, ela foi atendida na própria ambulância.
Unidade diz que paciente foi encaminhada ao Ciams Novo Horizonte.

Do G1 GO, com informação da TV Anhanguera

A família de Alessandra Alvez dos Anjos, de 30 anos, denuncia que ela morreu cinco dias depois de dar à luz por falta de atendimento médico adequado, em Goiânia. Ela é de Goianésia e foi encaminhada para a capital passando mal, em um veículo do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Com problemas de diabetes e hipertensão, ela foi atendida dentro da própria ambulância em frente ao Hospital Materno Infantil, que não tinha vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De lá, a paciente foi encaminhada para o Centros de Atendimento Integral à Saúde (Cais) do Setor Vila Nova, que também não tinha UTI e onde, sem atendimento adequado, a paciente acabou falecendo.
"Talvez se ela pudesse ter sido atendida, ela poderia estar viva neste momento", lamenta o viúvo de Alessandra, o pedreiro Ronaldo Pereira dos Santos. Segundo os familiares, a ambulância chegou ao hospital por volta de 1h30 e teria permanecido na porta da unidade até as 5h30, quando a família decidiu chamar a polícia. “Eu fiz um boletim e denunciei, mas quando nós fomos transferidos para o Cais, ela já estava praticamente sem força e, infelizmente, ela não resistiu”, conta Ronaldo.
O Hospital Materno Infantil informou por meio de nota que o médico plantonista atendeu a paciente dentro da UTI móvel. Mas como o caso era grave, ele constatou que ela precisava de uma UTI. O hospital não tinha o leito, por isso, conseguiu uma vaga de estabilização no Centros Integrados de Assistência Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte, mas a unidade não teria recebido a paciente.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Goiânia informou que não há nenhum registro de que o Ciams Novo Horizonte tenha disponibilizado uma vaga de estabilização e que a paciente não pôde ser atendida porque a unidade estava lotada. Por isso, ela foi encaminhada para o Cais da Vila Nova. A secretaria também disse que vai continuar apurando os fatos.

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