Protesto começou em rua de consultório onde dentista foi morta.
Grupo passou pela Rodovia Anchieta e bloqueou pista marginal.
Segundo Eraldo Previato, um dos organizadores da manifestação, a comunidade da região deve criar uma ONG em nome de Cinthya. "Foi um horror o crime da Cinthya. Mesmo o pior ser humano do mundo não pode ser assassinado dessa maneira", afirmou Eraldo.
Iara Aleixo, moradora do bairro, era colega da dentista e não quer que o crime seja esquecido."Daqui há dez dias ninguém vai se lembrar do que aconteceu com a Cinthya. Ela vai virar mais uma vítima. Não vamos deixar isso acontecer", ressaltou a advogada.
A deputada federal, Keiko Ota, mãe do garoto de oito anos, Yves Ota, sequestrado e assassinado após ter reconhecido um dos sequestradores, em São Paulo, em 1997, também se sensibilizou com o caso da dentista morta. "Estamos aqui hoje porque não nos conformamos com tanta violência no nosso país. Não existe uma dor maior para um pai e para uma mãe do que perder um filho. A família morre junto", disse Keiko.
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