MEDIÇÃO DE TERRA

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quinta-feira, 17 de abril de 2025

76% das prefeituras brasileiras operam com gestão ineficaz, revela IEGM

 

A falta de investimentos em tecnologia no setor público reflete diretamente na ausência de indicadores e cria um ciclo de decisões mal embasadas. / Crédito: Assessoria

76% das prefeituras brasileiras operam com gestão ineficaz, revela IEGM

Segundo o índice nacional de gestão pública, tecnologia e planejamento são os calcanhares de Aquiles: 3 em cada 4 prefeituras falham nestes pontos.


Um levantamento nacional com base nos dados do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEGM) mostra que a eficiência da gestão pública ainda é baixa em todo o país — e que os maiores gargalos estão em planejamento e tecnologia.


O IEGM avalia a efetividade da gestão municipal com base em sete indicadores: educação, saúde, meio ambiente, planejamento, infraestrutura, gestão fiscal e governança de tecnologia da informação (i-GovTI).


Os dados mais recentes foram sistematizados a partir de respostas dos próprios municípios aos Tribunais de Contas de seus respectivos estados.


No índice que vai de 0 a 1, nenhuma região do país alcança nota média superior a 0,50. A região Sudeste apresenta o melhor desempenho geral (0,48), seguida pelo Sul (0,45), enquanto o Norte registra a menor média nacional (0,33).


Ranking de IEGM por região (média geral):



Em todas as regiões, os piores resultados aparecem nos indicadores de planejamento (i-Plan) e tecnologia da informação (i-GovTI).


No Norte, por exemplo, o índice médio de planejamento é de apenas 0,24, e o de tecnologia é de 0,28. Mesmo no Sudeste, onde os resultados são melhores, o índice de tecnologia não passa de 0,56 — ainda bem abaixo do ideal.


A distância entre os melhores e piores indicadores dentro de cada região reforça o descompasso. No Sul, por exemplo, o melhor desempenho está em gestão fiscal (0,60), enquanto o pior é em planejamento (0,30). No Centro-Oeste, a infraestrutura urbana tem média de apenas 0,23.


Além dos resultados baixos, outro dado chama atenção: 7,9% dos municípios brasileiros não responderam ao IEGM como um todo, o que representa 432 prefeituras que sequer conseguiram informar dados básicos de sua própria gestão.


“Você confiaria em uma empresa que não sabe o que entrega? Por que seguimos confiando em prefeituras que operam no escuro, sem tecnologia, sem dados estruturados?”, questiona Marco Antonio Zanatta, CEO da Aprova.


Segundo o Ministério da Gestão, mais de 74% dos serviços públicos federais já são digitais, gerando uma economia anual de R$ 4 bilhões. Apesar disso, os municípios continuam desconectados dessa transformação digital.


É o que se observa no indicador de i-GovTI (tecnologia) por região:


Sudeste – 0,56

Sul – 0,44

Centro-Oeste – 0,38

Nordeste – 0,26

Norte – 0,28


“É comum ver gestões que investem pesado em um setor, mas não sabem medir se aquilo realmente gerou melhoria. A falta de tecnologia no setor público reflete diretamente na ausência de indicadores e cria um ciclo de decisões mal embasadas”, complementa Marco.


Diante desse cenário, uma ferramenta gratuita tem sido usada como ponto de partida por diversas prefeituras para avaliar a eficiência de suas áreas internas e estruturar ações de melhoria.


A planilha desenvolvida por especialistas em gestão pública permite mensurar de forma prática e replicável o desempenho de setores como Saúde, Educação, Meio Ambiente e Infraestrutura.


Baixe gratuitamente a Planilha de Eficiência da Gestão Pública.


Ela serve como base para diagnósticos, planejamento estratégico, prestação de contas ou revisão de políticas públicas. O resultado é um diagnóstico simples que ajuda a visualizar onde estão os gargalos da gestão municipal.

A falta de investimentos em tecnologia no setor público reflete diretamente na ausência de indicadores e cria um ciclo de decisões mal embasadas.


Crédito: Reprodução / Assessoria

No índice que vai de 0 a 1, nenhuma região do país alcança nota média superior a 0,50. A região Sudeste apresenta o melhor desempenho geral (0,48), seguida pelo Sul (0,45), enquanto o Norte registra a menor média nacional (0,33).


Crédito: Reprodução / Assessoria



Jornalistas responsáveis pelo conteúdo:

Ana Karla Martins - Jornalista do ecossistema de startups e criadora de conteúdos multicanal sobre inovação, negócios do futuro e sétima arte. Graduada em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, no Paraná, com 20 anos de vivência em veículos de comunicação on e offline.

Deyvid Alan - Jornalista especialista em modernização para gestão pública. Conteudista nas áreas de transformação digital em governos, cidades inteligentes e negócios do ecossistema govtech. Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná e especialista em Assessoria de Comunicação e Marketing.

Autorizada a réplica do conteúdo de forma integral ou parcial. Todos as fontes foram entrevistadas e autorizam a veiculação da identidade e imagem em canais de comunicação. Enviado por Aprova - Rua Afonso Pena, 1876, Centro, Cascavel/PR.

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