Iniciativas são uma contribuição para toda a sociedade e contam com a participação de ONGs que representam os direitos das mulheres, como Instituto Maria da Penha, Papo de Homem e Me Too Brasil A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e lideranças sindicais bancárias, representadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf, apresentaram ontem, 25/3, na sede da federação em São Paulo, o balanço das ações desenvolvidas no Programa Nacional de Prevenção à Violência Contra a Mulher do Setor Bancário. As iniciativas são voltadas para a sociedade e tratam da conscientização a respeito da prevenção à violência contra a mulher, lideradas por conceituadas ONGs, como Instituto Maria da Penha w Papo de Homem, Me Too Brasil. Na ocasião, foram oficialmente lançados dois instrumentos de combate à violência contra as mulheres. O primeiro deles, a cartilha “Sexo Frágil – Um Manual sobre Masculinidade e suas Questões”, organizada pelo Instituto Maria da Penha, com reflexões, críticas, conceitos e escritos de uma jornada de aprendizado relacionada a temas como: masculinidade, masculinidade tóxica, machismo, machismo estrutural, violência contra a mulher, homofobia e transfobia. O segundo lançamento foi o livro “Como conversar com homens sobre violência contra meninas e mulheres”, produzido pelo Instituto Papo de Homem, que, entre outros ensinamentos, apresenta um guia prático sobre como os homens podem tornar-se aliados ao fim da violência contra as mulheres. Também foi feito, pelo Me Too Brasil, o balanço de encontros presenciais de conscientização e capacitação em escolas da rede pública de ensino, realizado e a realizar, com o objetivo de identificar casos de violência contra crianças e adolescentes. “De forma pioneira, por meio de negociação coletiva, nacional e unificada, o setor bancário instituiu medidas de prevenção à violência doméstica e familiar contra a mulher. As ações apresentadas hoje mostram a efetividade e o sucesso do programa, que beneficia não apenas as profissionais bancárias, mas toda a sociedade”, afirma o presidente da Febraban, Isaac Sidney. Estiveram no encontro: - a coordenadora-geral da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, do Ministério das Mulheres, Ellen dos Santos Costa; - o oficial nacional de Projeto da Organização Internacional do Trabalho - OIT para o Brasil, Gabriel Vettorazzo; - a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro - Contraf-CUT, Coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e vice-presidenta da Central única dos Trabalhadores - CUT, Juvandia Moreira; - a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de São Paulo, Osasco e Região, Neiva Ribeiro; - a secretária de Mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro -Contraf-CUT, Fernanda Lopes; - a secretaria da Mulher Trabalhadora da Central única dos Trabalhadores - CUT, Amanda Gomes Corsino; - a representante da Central Sindical Intersindical e diretora executiva do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, Bethânia Franco Emerick. e representantes dos institutos que participam do Programa Nacional de Prevenção à Violência Contra a Mulher do Setor Bancário: - a co-fundadora e vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Regina Célia Barbosa; - o pesquisador do Instituto Maria da Penha, Sandro Sayão; - a fundadora do Livre de Assédio, Ana Addobbati; - a fundadora do Instituto Me Too Brasil, Marina Ganzarolli; - a coordenadora de conteúdo do Projeto papo de Homem, Gabriela Feola.
Há
31 anos, o setor bancário realiza a mais abrangente negociação sindical
do país, alcançando todas as bancárias e bancários do país. E, há mais
de duas décadas, a categoria bancária tornou-se a primeira a conquistar
cláusulas em convenção coletiva sobre igualdade de oportunidades e a
única a manter uma mesa permanente de negociações com representantes
patronais sobre questões de gênero, raça e orientação sexual. Pela
norma assinada em 2020, os bancos se comprometeram a implementar canais
de apoio para encaminhamento e tratamento, em sigilo, de questões
relativas à violência contra a mulher. Também assumiram o compromisso de
comunicar às lideranças e todo o quadro de empregados os tipos de
violência doméstica e as condutas que podem ser adotadas na ocorrência
dessas situações. Em 2022, com a
inclusão do Programa Nacional de Prevenção à Violência Contra a Mulher
do Setor Bancário nas negociações coletivas, foram criadas as
iniciativas em benefício da sociedade, com a contratação dos três
institutos, que atuam na defesa dos interesses das mulheres. Atualmente, 48% das pessoas que atuam no Setor são mulheres, percentual acima da média do mercado de trabalho formal do país, que é de 44%.
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