JORNAL A REGIÃO
Nesta semana, o Conselho de Cultura de Itabuna elegeu sua nova Mesa Diretora, que será presidida por Doriedson Santos, do Centro de Cultura Adonias Filho. O resultado gerou reação do PSOL. Segundo o partido, "historicamente", o colegiado foi presidido por representantes da sociedade, não do poder público.
Em nota, o partido afirma que a Prefeitura articulou a vitória do conselheiro ligado ao Governo da Bahia. Doriedson recebeu 10 votos contra 7 de Camila Camuso, do Setorial de Artes Cênicas, apoiada pelo PSOL. Para vencer, ele recebeu todos os 7 votos dos conselheiros do poder público mais três da sociedade civil.
Na avaliação do PSOL, a suposta ofensiva do Governo "aparelha" o principal instrumento de fiscalização das políticas culturais. Segundo o Partido, seria uma maneira de blindar a gestão da Ficc, alvo de críticas pela concentração dos recursos da cultura em grandes festas.
Não há lei que obrigue a escolha de representante da sociedade para a presidência do Conselho de Cultura de Itabuna, diferente de outras cidades. O secretário de Governo de Itabuna, Rosivaldo Pinheiro, foi apontado pelo PSOL como responsável pela ação da Prefeitura.
Rosivaldo conversou com o Jornal das Sete, da Morena FM, e afirmou que "o PSOL divulgou mentiras por não aceitar o resultado legítimo da eleição". Segundo o secretário, a reação do partido "flerta com o espírito do tempo". A queixa do PSOL pode ser política. Ele deve lançar candidato à Prefeitura local.
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