A APLB, sindicato que representa os professores na Bahia, acusa o governador Jerônimo Rodrigues (PT) de estimular a aprovação em massa de alunos das escolas estaduais, mesmo com reprovação em até cinco matérias ou por falta. Segundo a entidade, a medida consta da Portaria 190, publicada em janeiro.
Para o coordenador-geral do sindicato, Rui Oliveira, a portaria demonstra falta de compromisso com a educação. “Nós repudiamos a ação, que consideramos uma falta de respeito aos educadores. A ação foi tomada sem nenhuma interlocução, sem nenhum diálogo".
"Uma atitude drástica que só faz com que a educação na Bahia piore cada vez mais”, afirmou o sindicalista. A Bahia tem, desde o primeiro governo petista, de Jaques Wagner, a segunda pior educação de todo o país, atrás apenas do Maranhão, além do maior número de analfabetos e de analfabetos funcionais.
Pressionado, Jerônimo reagiu dizendo que não se trata de aprovação em massa. Contrariando o texto de sua própria portaria, o petista disse que a medida visa os alunos que perderiam de ano pela reprovação em uma ou duas disciplinas. Ele também alegou que o conteúdo da portaria "foi discutido" com a APLB.
Apesar de bater o pé, Jerônimo disse que está disposto a recuar. “Eu não tenho problema de voltar atrás se for para melhorar o que eu quero. O que é que eu quero? Que a escola seja acolhedora e inclusiva. Se tiver alguma coisa na portaria, em lei ou decreto, eu adequo”, disse o governador nesta terça-feira.
Pela portaria de Jerônimo, um aluno que não aprender nada de portuguès, matemática, história, geografia e física, por exemplo, passará de ano. É uma verdadeira fábrica formadora de futuros adultos ignorantes, desempregados e dependentes de auxílios do governo para viver. Bom para o PT, péssimo para a Bahia.
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