Os grandes economistas Roberto Campos e Delfim Netto cometeram erros, sim, mas quem não os comete? Entretanto, eram homens cultos e não cometiam tanta gafe como esse ministro neoliberal Paulo Guedes, que aproveitou a lacuna, o hiato presidencial, para implementar duras medidas contra a classe trabalhadora.
O laisser-faire, oculto sob a alcunha de neoliberalism, só não foi ampliado porque o Presidente Bolsonaro deu uma trava nele, sentindo o cheiro de queimado na sua popularidade.
SANDICES EM SÉRIE – Quando Guedes discursa, elenca sandices em série, geralmente contra os pobres, como no caso das empregadas domésticas, pois ele achou um absurdo a viagem delas para a Disney. Uma maldade puramente preconceituosa.
O mantra desse economista são as reformas, só fala delas, como se fosse uma vara de condão, destinada a nos levar ao paraíso. Essas medidas reformistas, todas destinadas a restringir direitos adquiridos dos trabalhadores, enquanto abre os cofres da nação para os empresários, sejam eles, banqueiros, industriais, exportadores ou concessionários de aeroportos privados, ora desobrigados de pagamento das dívidas com o BNDES.
FORA DA REALIDADE – Para os trabalhadores informais, concedeu risíveis R$ 200,00, mensais, sobre os quais disse pomposamente na televisão:
”Dá para comprar duas cestas básicas”, afirmou, mostrando estar totalmente fora da realidade.
Quem sou eu para dar conselhos ao presidente Jair Bolsonaro. Contudo, é preciso alertá-lo: “Tome para si o leme da Economia Nacional, não deixe na mão do Guedes, caso contrário, ele irá pulverizar todo o capital político que o Sr. conquistou junto aos eleitores.
GRAVIDADE ABSOLUTA – Só estou escrevendo essas linhas, porque o momento é de uma gravidade só comparável à da gripe espanhola há extamos 100 anos, na História da Nação.
Aqui na Tribuna da Internet, cansei de incompreensões, de ataques gratuitos, de palavrões, de autoritarismos, de preconceitos, de partidarismos, de visões toscas da realidade, de Fla-Flu eterno entre nós e eles, enquanto todos estão indo para o fundo do poço.
Aí entra o coronavírus, para nos dar um choque de realidade e de humildade, diante da fragilidade humana. Nada acontece por acaso, nesse mundo espiritual e ao mesmo tempo racional. Tudo é contradição como enfatizava o pensador alemão Hegel, criador da Dialética e consensualmente considerado um dos mais importantes e influentes filósofos da História.
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