Honda e Renault foram as montadoras que anunciaram paralisações em suas operações no Brasil mais recentemente. Nesta sexta (20), Toyota e VW (operação argentina) também revelaram alterações nas fábricas regionais.
A Honda para por 20 dias a partir do dia 25 de março, interrompendo assim a produção de carros nas fábricas de Sumaré e Itirapina, ambas no interior de São Paulo.
Nelas, a Honda fabrica os modelos Fit, City, WR-V, HR-V e Civic. A montadora japonesa programa o retorno para o dia 14 de abril, mas alerta que pode estender esse período para até 27 de abril.
Ela disse: “A retomada da produção dependerá das orientações dos governos federal e estadual, das condições de segurança dos colaboradores e dos impactos da pandemia no mercado de automóveis.”
A fábrica de motos em Manaus, continuará operando, mas com medidas para evitar o contágio entre seus funcionários. Enquanto isso, em São José dos Pinhais-PR, a Renault também segue as demais montadoras.
O período de paralisação do complexo Ayrton Senna será o mesmo da Honda, indo de 25 de março até 14 de abril. A montadora francesa não deu mais detalhes sobre como atuarão os funcionários administrativos, mas o home office parece o caminho lógico nesse caso.
Na região metropolitana de Curitiba, a Renault produz os modelos Novo Duster, Captur, Logan, Sandero, Stepway e Duster Oroch, além da van Master.
Volkswagen, General Motors, Fiat-Jeep, Ford, Toyota, Mercedes-Benz e Volvo também vão parar a produção. No Vale do Paraíba, a Caoa Chery reverteu as 59 demissões (70, depois de correção do sindicato) após greve de um dia na planta de Jacareí. O layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho) será usado no lugar de férias coletivas.
Esse regime entrará em vigor entre 1 e 30 de abril, mas os demitidos voltam apenas em 30 de junho. Ou seja, ficarão três meses longe da linha de montagem. O lançamento do Arrizo 6 deve ser adiado, já que ocorreria em junho, segundo sindicato.
[Com informações do Automotive Business]
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