"Forma indiscriminada com que estão ocorrendo, ou seja, sem critérios técnicos, pode colocar em jogo casos de urgência", diz entidade
Redação
A Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratório (Abimo) defende que o Ministério da Saúde centralize as requisições de recursos durante a crise do novo coronavírus. Em nota enviada à imprensa, a entidade defende que qualquer outra forma de gestão dos recursos pode colocar em risco pessoas, grupos sociais e instituições.
Segundo o grupo, a produção de insumos médicos tem sofrido com os efeitos da pandemia, entre eles alta do dólar, escassez de material e aumento exponencial da demanda. Até mesmo por isso, preocupam as demandas pontuais decorrentes do artigo 3º da Lei 13.979/2020, que estabelece medidas de enfrentamento do coronavírus.
“A forma indiscriminada com que estão ocorrendo, ou seja, sem critérios técnicos, pode colocar em jogo casos de urgência, levando a um possível desabastecimento de instituições de saúde necessitadas em todo o país”, diz a nota.
A Abimo recomenda às autoridades brasileiras melhor planejamento emergencial e coordenação do problema. Caberia ao Ministério da Saúde o papel de estabelecer critérios técnicos, claros e verificáveis por qualquer autoridade.
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